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Fetag relata dificuldades na CPI da Energia Elétrica

O 1° tesoureiro da Fetag, Nestor Bonfanti, participou ontem (7) de reunião ordinária da CPI da Energia Elétrica na Assembleia Legislativa. Os parlamentares ouviram entidades da sociedade civil e do agronegócio sobre os problemas enfrentados com o fornecimento de energia elétrica no Rio Grande do Sul. Bonfanti relatou que existem grandes dificuldades de fornecimento de energia, além de demora das concessionárias em atender os clientes no meio rural quando da ocorrência de qualquer evento climático que afete a rede elétrica. 
Conforme Bonfanti, os maiores problemas verificados no meio rural relativos à energia elétrica são a precariedade das redes, a falta de potência e a inexistência de estrutura das concessionárias para atender os consumidores. Ao final da audiência, o presidente da CPI, deputado Lucas Redecker (PSDB) destacou a importância dessa coleta de dados e informações para a elaboração do relatório e de debates a serem realizados com as concessionárias e agências reguladoras, além de representantes da área governamental.
O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Pagliarini, alertou sobre os efeitos negativos gerados pela precariedade do fornecimento de energia. "Na produção leiteira, a precariedade da energia elétrica compromete o próprio desenvolvimento do setor", alertou.O representante da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Mário Nascimento, recordou que o fornecimento de energia foi pauta da última marcha dos prefeitos gaúchos em Brasília. Ele relatou que muitos financiamentos de programas dos governos federal e estadual simplesmente não podem ser contratados porque as concessionárias não conseguem entregar a carga de energia elétrica necessária para alimentar as novas máquinas.

Assessoria de Imprensa – 08/04/2014