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Fundesa: arrecadação de contribuições supera inflação

O Fundesa – Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS – conta hoje, em caixa, com R$ 38,38 milhões. Esse montante é o resultado da prestação de contas, que foi aprovado na manhã de hoje (15) pelos conselheiros em assembleia geral. A Fetag esteve representada pelo seu vice-presidente Carlos Joel da Silva e pelo assessor de Política Agrícola, Márcio Langer.
Ao final de 2012, o montante era de pouco mais de R$ 34,5 milhões. Ao longo de 2013, a receita do Fundesa alcançou R$ 8.931.601,41, entre arrecadações e rendimentos financeiros. Em relação a 2012, o percentual de arrecadação junto às cadeias teve aumento real de 3,56%, acima da inflação. O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, comemora. “Isso significa que a indústria das quatro cadeias que contribuem com o Fundesa no Rio Grande do Sul incrementou a produção”, observa.
Já os investimentos foram realizados em diversas frentes e totalizaram R$ 2.344.438,22, incluindo indenizações. Só em ações de prevenção, com o treinamento de servidores da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, aquisição de equipamentos, suprimentos e acessórios para a Seapa e outros órgãos, além do aporte de recursos para a revitalização dos PFD (Postos Fixos de Divisa), em parceria com a Secretaria Estadual da Fazenda.
No que diz respeito às indenizações, o Fundesa registrou uma redução em valores na pecuária leiteira. Em 2013 foram 1,006 milhão e, em 2012, R$ 1,15 milhão. Mesmo assim, Kerber considera um avanço em relação a 2012, pela ampliação das regiões atendidas pelas indenizações do fundo. “Em 2012, o Fundesa aportou recursos, em grande parte, para as indenizações do Projeto Piloto de Arroio do Meio. Já em 2013, os pedidos vieram de várias regiões do Estado, o que denota a confiança do produtor no trabalho do Fundesa”, explica.
Corredor Sanitário
O diretor do Departamento de Defesa Agropecuária da Seapa, Eraldo Marques, esteve presente na Assembleia do Fundesa e apresentou um relato dos trabalhos da secretaria na área de defesa sanitária.
Marques foi questionado pelos conselheiros sobre diversos temas, entre eles sobre o andamento do corredor sanitário da BR-101, ao que respondeu que a decisão depende do governo de Santa Catarina e que o tema será levado ao governador Tarso Genro para que seja definido junto ao seu colega catarinense. Marques destacou também que as ações fiscais dependem de padrão e não de bom senso. “O bom senso deve ser na abordagem, na chegada, mas o fiscal tem que executar o que está na lei”, disse.
O diretor do DDA falou também das mudanças nas regras dos repasses de recursos por parte do governo federal, mas garantiu que a Seapa está trabalhando da melhor forma possível com os recursos disponíveis.
Assessoria de Imprensa – 15/01/2014 Fetag/Fundesa