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Ontem (11) durante a cerimônia de lançamento do programa “Brasil Fraterno Comida no Prato” foi anunciado que o Ministério da Educação irá corrigir o limite de comercialização de produtos da agricultura familiar através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) de R$20 mil para R$40 mil.

 

No decorrer das negociações do Plano Safra 2021/2022 a Fetag-RS apresentou esta demanda ao governo federal argumentando que a última correção no limite de comercialização por agricultor havia ocorrido ainda em 2012. Portanto, com o aumento do custo de produção e a inflação dos alimentos este teto já estava extremamente defasado.

 

Através do PNAE muitas famílias do campo conseguem comercializar a sua produção excedente e utilizar o programa para ser um propulsor de organizações como cooperativas, associações e agroindústrias familiares. Além disso, as crianças que frequentam a escola têm acesso à alimentação saudável e nutritiva que vem direto da agricultura familiar, evitando assim o consumo de alimentos ultraprocessados.

 

Entretanto, de acordo com o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, “o aumento do limite de comercialização é um avanço, porém é necessário que o Governo recomponha os recursos do programa.” Nos últimos anos as compras institucionais como o PNAE e o PAA vêm perdendo orçamento e isso significa prejudicar os agricultores familiares, também as crianças e pessoas de baixa renda que recebem a alimentação. “Programas como esses devem ser cada vez mais fortalecidos e a Fetag-RS está atenta ao andamento de ambos” destaca o dirigente.