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Governo quer acabar com o crédito fundiário

A Contag, a Fetag e Fetaesc estiveram ontem e hoje (23) reunidas com os Ministérios do Desenvolvimento Agrário, Fazenda, Planejamento e Secretaria Geral de Governo participando das negociações do nove decreto do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), que cria novas regras, tetos de financiamentos e juros. Em função do que foi apresentado, revela o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, ficou bastante claro que a questão agrária não é mais prioridade para o governo federal. “O governo quer terminar com o crédito fundiário. A reforma agrária para o Rio Grande do Sul não existe e o PNCF era a única saída para o agricultor sem terra ou seus filhos adquirirem uma área para produzir alimentos. E agora o governo está tirando tal possibilidade”, disse.
Joel conta que os critérios que estão sendo apresentados, como o aumento de juros de 2% para 5,5%, sem o rebate de 20% que estava previsto e os recursos não sendo mais oriundos de um fundo de terras, mas sim de exibilidades bancárias, acabam inviabilizando o PNCF. Diante desta nova conjuntura, diz o dirigente, a Fetag está convocando a Comissão Estadual de Política Agrária e os coordenadores das 23 regionais sindicais para uma reunião na segunda-feira, dia 27. “Vamos fazer uma análise das propostas de Brasília e definir o que fazer daqui para frente. Queremos mudar a posição do governo sobre tão importante programa para a agricultura familiar”, completou.

Mais informações: Carlos Joel da Silva (51) 9314-5750

Assessoria de Imprensa – 23/07/2015