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     O Grupo de Trabalho do Alimento Seguro, do qual a FETAG integra e tem voz ativa, esteve ontem (13) em visita técnica à Ceasa. Atualmente trabalhando de forma exclusiva a IN 02, que trata da rastreabilidade de hortifrutigranjeiros, com reuniões semanais, esteve no galpão dos produtores e nos boxes de atacadistas com o intuito de avaliar e sentir como está a situação dos produtores.
     Em conversa com os agricultores dentro do galpão, conta Adrik Richter, assessor de Política Agrícola da FETAG, pôde perceber a preocupação e questionamento quanto à aplicabilidade e viabilidade da implantação da IN. “Constatei que a maior parte dos produtores não são contrários à rastreabilidade, porém pedem mais prazo para entendimento e adequação, bem como a flexibilização em alguns pontos específicos”, revelou.
      Adrik explica que a FETAG trabalha a IN em dois eixos: o primeiro no sentido de divulgar a mesma ao maior número de produtores, atuando de forma conjunta com o GT do Alimento Seguro na elaboração de cartilha didática para o produtor, prevendo ainda dias de campo com a Emater nas principais zonas produtoras de hortifrutigranjeiros; o segundo é na tentativa de flexibilizar prazos e pontos específicos da IN, que seriam inviáveis para o produtor executar.
     Na opinião de Adrik, qualquer forma de regulamentação, desde que seja bem feita e construída de forma sólida, ouvindo todas as partes da cadeia produtiva, só irá  fortalecer o segmento. “Com isso se consolidará a confiança do mercado pelo produto, criando um elo entre o produtor e consumidor. Contudo, deve ser trabalhada com o máximo de cuidado, para que não haja exclusão de agricultores pela falta de informação e assistência técnica para a implantação da mesma”, concluiu.

Assessoria de Imprensa – 14/11/2018 – Luiz Boaz