INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.647

INFORMATIVO N° 1.647

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 28/7/2022

SITE: www.fetagrs.org.br

 

Informativo desta quinta-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

As últimas notícias sobre o meio rural você encontra aqui!

 

ESTIAGEM NO RIO GRANDE DO SUL AFETOU ATÉ CULTURAS IRRIGADAS

 

A estiagem que atingiu o Rio Grande do Sul na safra passada afetou até mesmo culturas irrigadas, como é o caso do arroz.

Os dados foram levantados pelo programa Campo Futuro da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). As condições climáticas resultaram em grandes perdas na safra de grãos.

Segundo o economista da Farsul, Ruy Silveira, um dos responsáveis pelo levantamento no estado, os custos ligados à colheita, como frete e operação mecânica, não aumentaram tanto quanto os insumos. O grupo Fertilizantes foi quem mais pressionou o custo total. As receitas também tiveram quedas consideráveis.

 

Arroz

O arroz irrigado teve uma quebra grande, conforme aponta Silveira. “Geralmente essa quebra é em enchente, mas a estiagem gerou perdas consideráveis”, comentou.

Indicando que os valores de fertilizantes quase dobraram na última safra.

Em Uruguaiana, o levantamento indica que, para cobrir o custo total, o prejuízo das lavouras foi de R$ 1.035,00 por hectare. “Além disso, mesmo que a quebra de produtividade do arroz tenha sido menor de uma forma geral no estado, tivemos queda de 1cerca de 10% nos preços”, indicou.

Soja

Na soja, principal cultura do estado atualmente, a queda de produtividade foi de 44% de uma forma geral. Mas, na região com maior concentração de lavouras, a quebra foi de 61%. Já as regiões Sul e Litoral tiveram uma perda menos acentuada, em torno de 20%.

“Em praticamente todas as praças levantadas os produtores fecharam com prejuízo em todos os níveis de custos. Já largaram perdendo. Mesmo com aumento médio de 28% no preço, não foi suficiente para cobrir”, avaliou Silveira que apontou Tupanciretã como o painel com pior resultado.

A produtividade média teve uma queda de 59 sacos por hectare para 13. Aqueles produtores que conseguiram implantar uma segunda safra com irrigação, diminuiu o prejuízo do sequeiro.

“Produtor que irrigou teve queda. Mas, conseguiu cobrir custo total, teve preço”, analisou o economista.

Milho

O milho apresentou o pior resultado entre os grãos., com queda de 71% na produtividade. Isso fez com que, mesmo tendo preço médio melhor, a receita caiu 64%. “Foi onde doeu mais para os produtores porque a queda foi muito grande. O prejuízo gira em torno de R$ 5 mil por hectare”, comentou Silveira.

Ele explica que se fosse mantida a produtividade da safra 2020/2021, o produtor teria uma margem bem melhor neste ano.

No caso das lavouras irrigadas, embora os custos sejam maiores do que do sequeiro e tenha ocorrida uma queda de 15% na produtividade, houve uma margem 21% melhor.

Nas culturas de inverno, a última safra de trigo teve um custo total 62% maior. Algumas regiões tiveram perdas, mas foram pequenas e os preços estavam 13% melhores.

Silveira destaca que a safra de verão aconteceu no início do processo inflacionário, enquanto que a de inverno aconteceu já com preço elevado. “Ano passado as margens foram positivas o que é muito bom porque a cultura, historicamente, dá prejuízo. Mas, mesmo que a receita tenha aumentado o custo foi demasiadamente maior”, avaliou.

Fonte: Canal Rural

 

FIM DO CALOR: MUDANÇA BRUSCA DE TEMPERATURA

 

Nesta quinta-feira (28/07) o avanço de uma frente fria pelo sul do país vai provocar mudanças significativas no tempo. As condições são favoráveis para temporais localmente fortes. As chuvas chegam na região, pelo extremo sul do estado gaúcho ainda no período da madrugada desta quinta-feira. Os temporais podem ser fortes na grande região entre Bagé e Pelotas com acumulados de até 30 mm ao longo do dia.

As instabilidades seguem avançando e no período da tarde chegam até a faixa central do Rio Grande do Sul. Pode chover forte na capital do estado e nas imediações, bem como nas proximidades de Santa Maria.

Já no período da noite, é esperado que as chuvas cheguem até o estado de Santa Catarina, principalmente na região de fronteira com o Rio Grande do Sul. Contudo, os volumes esperados para o estado catarinense são baixos nesta quinta, mas as chuvas adentram a madrugada de sexta.

Conforme as instabilidades vão avançando nesta quinta-feira, uma massa de ar polar vai invadindo o sul da região. As temperaturas entram em queda acentuada e o período da noite será mais frio do que o amanhecer.

As marcas ficam abaixo dos 10° em toda a metade sul do Rio Grande do Sul, com tendência de resfriamento ao longo dos próximos dias com a possibilidade de geadas no amanhecer de sexta.

No estado do Paraná, a quinta ainda terá tempo firme e quente. A previsão indica a chegada da frente fria entre a madrugada e manhã de sexta-feira.

Fonte: Portal Agrolink 

 

DEMANDA FIRME ELEVA PREÇOS DO ARROZ EM JULHO

As cotações do arroz estão em alta neste mês, de acordo com informações do Cepea. A média ponderada do estado do Rio Grande do Sul, representada pelo Indicador CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros e pagamento à vista), avançou 3,85% na parcial de julho, fechando a R$ 77,24/saca de 50 kg na terça-feira, 26 – entre 19 e 26 de julho, o avanço foi de 0,39%.

Segundo pesquisadores do Cepea, a demanda um pouco mais firme, com empresas buscando alongar seus estoques, e as maiores paridades de exportação e importação têm elevado os preços domésticos.

 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2022 é de R$ 40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) por membro do grupo familiar.