INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.591

INFORMATIVO N° 1.591

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo oliveira

DATA: 21/12/2021

SITE: www.fetagrs.org.br

REUNIÃO COM A SECRETÁRIA DA AGRICULTURA TRATA DE TEMAS DA AGRICULTURA FAMILIAR

Na tarde de ontem, quinta-feira (16), o presidente da Fetag-RS Carlos Joel da Silva esteve em reunido com a secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti. A reunião foi marcada a pedido da federação.

Durante a conversa, Joel tratou com a secretária sobre algumas das pautas que são consideradas fundamentais pela Fetag-RS, tais como a ampliação do programa de forrageiras por CPF e a liberação para aquisição do programa nas culturas de inverno e verão, o que hoje não é possível; e o desconto ou anistia do Troca-troca de sementes de milho da safra atual em virtude da estiagem.

Joel também solicitou que o Programa Avançar para a agricultura e pecuária, anunciado recentemente, entre em vigor o mais breve possível, principalmente no que diz respeito aos temas ligados a irrigação, como o programa de armazenamento de água e irrigação, abertura de poços artesianos, criação de redes de água e recursos para melhorias em locais onde os poços já estão abertos mas que ainda seguem sem acesso a água.

PRODUTORES DE LEITE DEBATEM SOBRE CUSTO DE PRODUÇÃO

Na noite de ontem, segunda-feira (20), o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nova Petrópolis e Picada Café sediou reunião que tratou sobre os custos de produção da cadeia leiteira.

A reunião contou com a presença do vice-presidente da Fetag-RS, Eugênio Zanneti, e de aproximadamente 50 produtores de leite da região e teve como objetivo dialogar sobre os problemas atuais da cadeia e definir ações para o futuro.

Dados da Fetag-RS apontam que desde o início do ano de 2020, o preço da ureia foi reajustado em torno de 200%, do adubo em 180%, da ração em 60% e vários defensivos para formação de pastagens e silagem em torno de 250%. Na contramão das necessidades dos produtores, nos últimos dois meses houve redução de até R$0,40 no preço pago pelo litro, que torna a cadeia praticamente insustentável.

De acordo com Zanetti, “é preciso encontrar soluções para a cadeia leiteira, pois da forma como ela está hoje, muitas famílias acabarão desistindo da atividade. A reunião de hoje foi importante, pois ouvimos dos produtores as suas realidades. Encontrar soluções é urgente e a Fetag-RS está cumprindo o seu papel de defender a agricultura e a pecuária familiar”.

VERÃO, QUE COMEÇA NESTA TERÇA-FEIRA, SERÁ DE POUCA CHUVA E CALOR ACIMA DA MÉDIA NO RS

Quem não gosta de calor está diante de uma má notícia: o verão que se inicia nesta terça-feira (21), às 12h59min, será mais quente do que o habitual, além de seco, com pouca chuva e risco de estiagem no Rio Grande do Sul.

Tudo isso por causa do La Niña, que, desde a metade de outubro, age sobre o Oceano Pacífico Equatorial, aumentando as precipitações na área centro-norte do Brasil e, por outro lado, diminuindo em toda a região Sul do país.

A previsão é de que os termômetros fiquem um grau acima da média no Estado, mas podem chegar a dois graus e meio acima da média nas regiões Oeste e Noroeste, onde costuma fazer 34°C.

— Facilmente, bateremos a casa de 38°C em diversas cidades, em vários dias, durante a estação — adianta a meteorologista Carine Gama, da Climatempo.

E a chuva, quando cair sobre o Estado durante os próximos meses, mal terá tempo de aliviar o calorão:

— Vai chover, mas em pouca quantidade. Chove um dia e, depois, para. Quando a chuva acontecer, será irregular, com curto período de duração. Não teremos chuvas espalhadinhas, ocorrendo por todo o Estado. Até pode ter temporal, com enchente, alagamento, mas vai durar poucas horas.

O Centro e o Oeste serão as áreas mais afetadas pela baixa ocorrência de chuva, mas também poderá haver prejuízos para o Noroeste e o Sudoeste. Para janeiro, a previsão é de volume de 100 milímetros abaixo do normal na metade Sul. Em fevereiro, o cenário piora para a Fronteira Oeste e o Extremo Sul, onde a chuva deve ficar entre 100 e 150 milímetros abaixo do esperado. Março será ruim para todas as regiões: a chuva será de 70 a 150 milímetros abaixo do normal em todo território gaúcho.

— Vai ser um desafio para diversos setores: abastecimento de água nas represas, agricultura — reconhece a meteorologista.

Fonte: GZH

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

 

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2021 é de R$ 37,00 (trinta e sete reais) por membro do grupo familiar.