INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.648

INFORMATIVO N° 1.648

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 02/8/2022

SITE: www.fetagrs.org.br

 

Informativo desta terça-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

As últimas notícias sobre o meio rural você encontra aqui!

 

 

DE ACORDO COM GOVERNO, AMPLIAÇÃO DO PRAZO PARA REBATES NÃO É POSSÍVEL

Frustração é a palavra que define a reunião na qual a Fetag-RS participou na manhã desta terça-feira (02), com representantes dos Ministérios da Economia e da Agricultura, Tesouro Nacional e Banco Central para tratar sobre o pedido de ampliação no prazo para os rebates de dívidas dos(as) agricultores(as) familiares afetados(as) pela estiagem.

O decreto nº 11.029, de 01 de abril de 2022, prevê a prorrogação dos rebates para dívidas vincendas apenas até 31 de julho. Quem tem dívidas a partir desta data, não foi contemplado. Atualmente, existem recursos disponíveis que possibilitam essa ampliação.

De acordo com os representantes do governo que participaram da reunião, legalmente, essa ampliação não é possível, pois o período de emergência causado pela estiagem já está encerrado, o que inviabiliza a utilização dos recursos.

O entendimento da Fetag-RS é o de que é necessário vontade política de todas as partes para que os problemas de diversos(as) agricultores(as) familiares sejam contemplados(as) com esse benefício.

Para o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, “é lamentável que após tanto tempo de pedidos e de articulações da Fetag-RS e dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, nós tenhamos uma reposta negativa. Não faz sentido que alguém consiga o rebate e outro, por um dia de diferença, não consiga. É importante que se diga que o período da emergência pode ter acabado, mas os reflexos da estiagem ainda são sentidos pela agricultura familiar”.

Ainda de acordo com o presidente Carlos Joel, as federações do Sul do país, Fetag-RS, Fetaesc e Fetaep, estão sozinhas nessa luta e falta vontade política do governo federal para resolver o problema. “Por parte dos parlamentares, os de situação não querem desgastar o governo, já os de oposição não tem interesse na questão, pois quanto pior tudo estiver, melhor para eles devido ao período eleitoral que estamos vivendo. Os interesses dos(as) agricultores(as) fica em segundo plano”.

Para o deputado Heitor Schuch, responsável por marcar a agenda de hoje, a alternativa é o Governo Federal, através do MAPA, encaminhe uma proposta que viabilize o rebate para atender esse público que ficou de fora devido ao prazo.

Participaram da reunião: Esteves Pedro Colnago Júnior, Secretário Especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia; Rogério Boueri Miranda, Chefe da Assessoria Especial de Estudos Econômicos do Ministério da Economia; Guilherme Bastos Soria, Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura; Claudio Filgueiras Pacheco Moreira, Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro do Banco Central; e assessores dos órgãos de governo envolvidos.

 

 

PAUTAS DA ESTIAGEM SEGUEM LONGE DE RESOLUÇÃO DEVIDO A BUROCRACIA

Na quinta-feira (28/7), a Fetag-RS esteve em audiência com o governador do Estado, Ranolfo Vieira Júnior, com o secretário-chefe da Casa Civil, Arthur Lemos, e com o secretário adjunto da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Rodrigo Rizzo. Na pauta, a Semana Nacional da Agricultura Familiar e as demandas relacionadas a estiagem.

Representando a Fetag-RS, o presidente, Carlos Joel da Silva e a coordenadora estadual de Mulheres, Maribel Moreira, entregaram ao governador a Carta Aberta da Semana Nacional da Agricultura Familiar, documento em que constam informações e dados relacionados a agricultura familiar e que visa a informar a sociedade sobre o importante papel das famílias agricultoras no que se refere a produção dos alimentos que abastecem as mesas dos brasileiros diariamente, além de reforçar a necessidade de políticas públicas para programas que beneficiem o setor e em temas como saúde e educação.

Após a entrega do documento, o governador e os secretários presentes foram questionados a respeito das pautas relacionadas a estiagem, que seguem sem resposta ou que ainda estão pendentes de operacionalização.

O presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, saiu da reunião preocupado, “pois ficou muito claro que os itens da pauta da estiagem estão estacionados devido a burocracia interna do governo. Se essa burocracia não for vencida, a atual gestão irá se encerrar deixando para trás um legado de pendências nos programas já anunciados, mas que não chegaram até os agricultores familiares”.

Joel cobrou do governador agilidade nos processos e afirmou que, se for necessário, mobilizações do setor poderão ser realizadas até o final do ano.

Também participaram da reunião o assessor especial da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Paulo Roberto da Silva, e os assessores da Fetag-RS Adrik Richter e Eduardo Oliveira.

 

 

CHUVA CHEGA AO RIO GRANDE DO SUL NESTA TERÇA-FEIRA; CAPITAL DEVE TER POUCAS NUVENS

Nesta terça-feira (2) uma mudança no tempo do Rio Grande do Sul tem início. As condições meteorológicas permanecem firmes na metade norte do Rio Grande do Sul e na Região Metropolitana. Há, porém, novas áreas de instabilidade que avançam por algumas regiões, provocando chuva, como no extremo sul e no oeste do Estado. Na região de Uruguaiana, na Fronteira Oeste, o dia começa com sol, mas há possibilidade de chuva entre o fim da manhã e início da tarde. No Centro-Norte, o destaque será para o predomínio da nebulosidade.

Na Capital, o tempo segue aberto com poucas nuvens. Os termômetros marcam entre 12°C e 22°C. A mínima do dia, 4°C, está prevista para São José dos Ausentes, na Serra. Já a máxima, 29°C, ocorre em Vicente Dutra, no Norte.

Na quarta-feira (3), o dia será marcado por instabilidade na maior parte do Estado. Há alerta para temporais nas áreas de divisa com o Uruguai. Em Uruguaiana, Bagé, Porto Alegre e Santa Maria o dia começa com nebulosidade, e há risco de pancadas de chuva no fim da manhã.  O tempo deve ficar firme apenas no Extremo Norte e na Serra.

Veja como deve ficar o tempo na sua região nesta terça-feira:

Região Metropolitana:  a terça-feira será marcada por tempo firme, com sol e períodos de céu nublado. Em Esteio, os termômetros variam de 12°C a 22°C.

 

Serra: a terça-feira será marcada por tempo firme, com sol entre nuvens. Em Vacaria, os termômetros variam de 8°C a 22°C.

 

Litoral Norte: a terça-feira será marcada por tempo firme, com sol entre nuvens e períodos de céu nublado. Em Torres, os termômetros variam de 13°C a 19°C.

 

Litoral Sul: a terça-feira será marcada por tempo instável, com pancadas de chuva a qualquer hora do dia. Em Rio Grande, os termômetros variam entre 13°C e 18°C.

 

Região Norte: a terça-feira será marcada por tempo firme, com sol entre nuvens. Em Passo Fundo, os termômetros variam de 11°C a 23°C.

 

Região Noroeste: a terça-feira será marcada por sol, intercalado com períodos de céu nublado. Em Cruz Alta, os termômetros variam de 14°C a 20°C.

 

Região Sul: a terça-feira será marcada por tempo instável, com pancadas de chuva a qualquer hora do dia. Em Canguçu, os termômetros variam de 9°C a 15°C.

 

Região Central: a terça-feira será marcada por tempo firme, com sol intercalado com períodos de céu nublado. Em Santa Maria, os termômetros variam de 9°C a 21°C.

 

Campanha: a terça-feira será marcada por tempo instável, com pancadas de chuva a qualquer hora do dia. Em Candiota, os termômetros variam de 11°C a 16°C.

 

Fronteira Oeste: a terça-feira será marcada por tempo instável, com pancadas de chuva a qualquer hora do dia. Em Uruguaiana, os termômetros variam de 12°C a 20°C.

Fonte: Zero Hora

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2022 é de R$ 40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) por membro do grupo familiar.