INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.649

INFORMATIVO N° 1.649

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 04/8/2022

SITE: www.fetagrs.org.br

 

Informativo desta quinta-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

PREÇO DO LEITE AO PRODUTOR ATINGE VALOR RECORDE: R$ 3,19/LITRO

O preço do leite captado em junho/22 e pago aos produtores em julho/22 avançou 19,1% frente ao mês anterior, chegando a R$ 3,1932/litro na “Média Brasil” líquida do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Este valor é recorde real da série histórica do Cepea, iniciada em 2004, e está 24,7% acima da média registrada no mesmo período do ano passado.

“Com esta sexta alta mensal consecutiva, o leite no campo acumula valorização real de 42,7% desde janeiro (valores deflacionados pelo IPCA de junho/22)”, ressalta o Cepea, em nota divulgada nesta sexta-feira (29).

O aumento em junho se explica pela menor oferta de leite no campo e pela maior disputa das indústrias de laticínios pela compra da matéria-prima para a produção de lácteos, para tentar evitar capacidade ociosa de suas plantas.

Segundo pesquisa do Cepea, o leite spot se valorizou 20,8% da primeira para a segunda quinzena de junho, chegando a R$ 4,16/litro. A média mensal, de R$ 3,80/litro, ficou 26,2% maior que a registrada em maio. Diante da alta no custo da matéria-prima e com estoques baixos, os preços dos derivados lácteos dispararam em junho.

Entressafra

A diminuição da produção de leite no campo e, consequentemente, a redução dos estoques de lácteos no último mês está relacionada ao avanço do período de entressafra em um contexto de redução de investimentos na atividade.

O aumento dos preços dos insumos agropecuários tem elevado consideravelmente os custos de produção desde 2019, pressionando as margens dos produtores por muitos meses. Nesse cenário, muitos pecuaristas enxugaram investimentos ou saíram da atividade.

Desse modo, o potencial de oferta já vem em retração há algum tempo. Contudo, a restrição da produção ficou mais intensa com o avanço da entressafra em junho. Sazonalmente, espera-se que a produção de leite se reduza devido ao inverno e ao clima mais seco, que diminuem a qualidade e a disponibilidade das pastagens, prejudicando, assim, a alimentação do rebanho. E é preciso destacar que, neste ano, o fenômeno climático La Niña também intensificou os efeitos sazonais de diminuição da oferta.

Perspectiva

Colaboradores consultados pelo Cepea afirmam que a demanda por lácteos se enfraqueceu durante a segunda quinzena de julho, desestimulada pelos altos preços nas gôndolas. Isso tem pressionado as cotações dos lácteos e do leite spot, indicando que o pico de preços ao longo da cadeia produtiva já pode ter sido atingido.

Do ponto de vista da sazonalidade, a produção só deve ser incentivada com o retorno das chuvas da primavera, em setembro. Contudo, desde maio, os custos de produção têm aumentado menos do que em meses anteriores. E, apesar de os custos com as operações mecânicas seguirem em alta devido à valorização dos combustíveis, a queda nas cotações do milho tem favorecido a atividade – o que pode beneficiar a retomada de investimento e a recuperação mais rápida da produção.

Fonte: Portal Agro em Dia 

COPOM ELEVA JUROS BÁSICOS DA ECONOMIA PARA 13,75% AO ANO

Em meio aos impactos da guerra na Ucrânia e de uma possível recessão nos Estados Unidos – com impactos sobre a economia global -, o Banco Central (BC) continuou a apertar os cintos na política monetária. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic, juros básicos da economia, de 13,25% para 13,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Esse foi o 12º reajuste consecutivo na taxa Selic. O BC manteve o ritmo do aperto monetário. Assim como na última reunião, a taxa foi elevada em 0,5 ponto.

De março a junho do ano passado, o Copom tinha elevado a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Com a alta da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro, a Selic foi elevada em 1,5 ponto de dezembro do ano passado até maio deste ano.

Com a decisão desta quarta-feira (3), a Selic continua num ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada.

De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano, em março de 2018. A Selic voltou a ser reduzida em agosto de 2019 até alcançar 2% ao ano em agosto de 2020, influenciada pela contração econômica gerada pela pandemia de covid-19. Esse era o menor nível da série histórica iniciada em 1986.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em junho, o indicador fechou em 11,89% no acumulado de 12 meses, no maior nível para o mês desde 2015. No entanto, a prévia da inflação de agosto começa a mostrar desaceleração por causa da queda do preço da energia e da gasolina.

O valor está bastante acima do teto da meta de inflação. Para 2022, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 5% neste ano nem ficar abaixo de 2%.

No Relatório de Inflação divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária estimava que o IPCA fecharia 2022 em 8,8% no cenário base. A projeção, no entanto, está desatualizada e deverá ser revista para baixo por causa das desonerações tributárias sobre a gasolina e o gás de cozinha. A nova versão do relatório será divulgada no fim de setembro.

As previsões do mercado estão mais otimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 7,15%. No início de junho, as estimativas do mercado chegavam a 9%.

Crédito mais caro

A elevação da taxa Selic ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava crescimento de 1,7% para a economia em 2022.

O mercado projeta crescimento um pouco maior. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 1,97% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) neste ano.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

RS TEM CHANCE DE TEMPORAL NESTA QUINTA-FEIRA; RAJADAS DE VENTO PODEM CHEGAR A 80 KM/H

A chuva se espalha por todo território gaúcho nesta quinta-feira (4). Há risco de temporais e fortes rajadas de vento – entre 60 e 80 km/h.  Também há previsão de grandes volumes de chuva, em especial no centro-sul e leste do Estado. Os maiores acumulados, 40mm, estão previstos para municípios como Turuçu, no Sul, e Pinheiro Machado, na Campanha, entre outras cidades (confira abaixo). O volume representa 30% do esperado para o mês nessas localidades.

Em razão da frente fria, as temperaturas não terão grandes elevações na maior parte do Estado. A mínima do dia, 6°C, está prevista para Pedras Altas, no Sul. Já a máxima, 27°C, será em Salvador do Sul, no Vale do Taquari. Na Capital, chove a qualquer hora do dia. As temperaturas ficam entre 14°C e 21°C.

Segundo a Climatempo, essa condição climática ocorre em razão da permanência de uma frente fria, a presença de um corredor de umidade vindo da Amazônia e a existência de cavados nos níveis baixos e médios da atmosfera.  Cavados atmosféricos são regiões de baixa pressão que ainda não estão fechados.

Confira os maiores acumulados previstos para esta quinta-feira (4):

Turuçu, no Sul – 40 mm

Tavares, no Sul – 40 mm

São Lourenço do Sul, no Sul – 40 mm

São José do Norte, no Sul – 40 mm

Santana da Boa Vista, no Sul – 40 mm

Santa Vitória do Palmar, no Sul – 40 mm

Rio Grande, no Sul – 40 mm

Piratini, no Sul – 40 mm

Pinheiro Machado, na Campanha – 40 mm

A partir de sexta-feira (5), a instabilidade começa a perder força e o tempo fica firme em algumas áreas. Mas, pode chuviscar pela manhã na Serra, em Tramandaí, em Porto Alegre e em Passo Fundo. Uma massa de ar frio avança pelo Estado, causando declínio nas temperaturas. De acordo com a Climatempo, haverá nevoeiro no início do dia em diversas regiões.

 No sábado (6), a massa de ar frio fica posicionada no mar. A tendência é que haja formação de nuvens em Tramandaí, Porto Alegre e Santa Maria, mas não chove nessas áreas. No entanto, ainda pode chover entre a Serra e o oeste gaúcho.

Veja como deve ficar o tempo na sua região nesta quinta-feira (4):

Região Metropolitana:  a quinta-feira será de tempo instável, com chuva ao decorrer do dia. Em Esteio, os termômetros variam de 14°C a 21°C.

Serra: a quinta-feira será marcada por tempo instável, com sol entre nuvens, durante o dia, períodos de céu nublado e chuva a qualquer hora. Em Vacaria, os termômetros variam de 14°C a 22°C.

Litoral Norte: a quinta-feira será marcada por instabilidade, com chuva ao decorrer do dia. Em Torres, os termômetros variam de 15°C a 24°C.

Litoral Sul: a quinta-feira será marcada por tempo instável, com chuva ao decorrer do dia. Em Rio Grande, os termômetros variam entre 12°C e 16°C.

Região Norte: a quinta-feira será marcada por tempo instável, com sol entre nuvens, durante o dia, períodos de céu nublado e chuva a qualquer hora. Em Passo Fundo, os termômetros variam de 13°C a 20°C.

Região Noroeste: a quinta-feira, será de sol entre nuvens, com pancadas de chuva de manhã e muita nebulosidade à tarde. Em Cruz Alta, os termômetros variam de 14°C a 17°C.

Região Sul: a quinta-feira será marcada por tempo instável, com chuva ao decorrer do dia. Em Canguçu, os termômetros variam de 8°C a 13°C.

Região Central: a quinta-feira, será de tempo instável, com chuva ao decorrer do dia. Em Santa Maria, os termômetros variam de 13°C a 20°C.

Campanha: a quinta-feira será de tempo instável, com chuva ao decorrer do dia. Em Candiota, os termômetros variam de 10°C a 14°C.

Fronteira Oeste: a quinta-feira, será de sol entre nuvens, com pancadas de chuva de manhã e muita nebulosidade à tarde. Em Uruguaiana, os termômetros variam de 12°C a 18°C.

 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2022 é de R$ 40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) por membro do grupo familiar.