INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.665

INFORMATIVO N° 1.665

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 04/10/2022

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta terça-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

CHUVAS LIMITAM COLHEITA DE TRIGO

 

A colheita de trigo no Sul do Brasil e em São Paulo vem sendo limitada pelas chuvas. Segundo pesquisadores do Cepea, com a redução na oferta do cereal, os preços médios regionais registraram leves aumentos no encerramento de setembro.

Conforme dados do boletim informativo do Cepea, a elevação se deve também às valorizações externas e cambial. No mercado externo, os preços seguem em alta, influenciados pelas expectativas de baixo estoque nos Estados Unidos. Além disso, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia segue dificultando as exportações pelo Mar Negro – a Rússia é o quarto principal exportador mundial de trigo.

Fonte: Portal Agrolink

 

MILHO: ALTA NA CBOT LEVOU A MAIS VENDAS DE EXPORTAÇÃO

A alta atual do na Bolsa de Chicago (CBOT) levou a mais vendas de exportação no Brasil, segundo a TF Agroeconômica. “Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio de outubro subiu para $ 70 cents/bushel, sem comprador; novembro SUBIU a 75, sem comprador, dezembro também subiu para 95. A alta de Chicago nesta segunda- feira, de 0,48% foi amplamente anulada pela forte queda do dólar, de 4,09%, tirando qualquer possibilidade de negócios de exportação do milho brasileiro por parte dos vendedores”, comenta.

No Paraguai os preços ainda não são estimulantes para os vendedores. “Mercado bastante lento para grãos ao longo da semana, excluindo sexta-feira após o relatório de ações do USDA. O Os números divulgados pela agência levaram os preços a funcionarem com bons aumentos em vários horários do dia, permitindo uma maior agressividade dos compradores, que conseguiram materializar vários lotes destinados à FAS, principalmente os portos de Assunção. Os outros dias foram muito tranquilos, com relatos ocasionais de negócios locais, de volumes pouco expressivos”, completa.

Na Argentina os preços equivalentes voltaram a subir e afastaram mais o Brasil. “Preços FOB Up River para navios Handysize subiram para o equivalente a US$ 284 novembro, US$ 288 dezembro. Para safra nova março cotou o equivalente a US$ 286, junho a US$ 274 e Julho a US$ 267. Mercado de Panamax subiram para US$ 292 novembro, US$ 300 maio, US$ 282 junho e US$ 276 julho. Os negócios de exportação milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, conclui.

Fonte: Portal Agrolink

 

MAPA DIVULGA PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA PESTE SUÍNA AFRICANA

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentou um plano de contingência para peste suína africana (PSA) com os princípios, as estratégias e os procedimentos para a contenção e a erradicação de focos da doença.

O documento foi elaborado pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, com a contribuição de diferentes agentes do serviço veterinário oficial brasileiro, de instituições de ensino e de pesquisa e de entidades representativas do setor privado (produção e indústria).

Em caso de ocorrência de PSA no Brasil, será declarado estado de emergência zoossanitária pelo Mapa e se dará início ao conjunto de atividades descritas nos planos de contingência, tendo em vista a condição de país livre da doença e as graves consequências econômicas e sociais advindas.

A PSA é uma doença viral que não oferece risco à saúde humana, mas pode dizimar criações de suínos, pois é altamente transmissível.

No Brasil, o último foco da doença foi registrado em 1981 e o país foi declarado livre da PSA em 5 de dezembro de 1984.

Até o momento, não existe vacina com eficácia comprovada contra a PSA.

Exercício simulado
Para exercitar o conteúdo do plano, incluindo as responsabilidades e atribuições dos diferentes atores envolvidos, o Mapa e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), com apoio da iniciativa privada estadual, realizarão um exercício simulado de atuação frente a ocorrência de peste suína africana, no período de 19 a 26 de novembro.

Durante o exercício, será instalado um Centro de Operações de Emergência Zoossanitária, para que os participantes pratiquem a organização e os procedimentos técnicos como a vigilância e investigação clínica e epidemiológica, biossegurança, colheita e envio de amostras para diagnóstico laboratorial, eliminação de focos, limpeza e desinfecção de instalações e controle e inspeção do trânsito de veículos na região, assim como o uso de softwares para coleta e processamento de dados e gestão da informação.

Também serão exercitadas atividades de planejamento, proposição de uma zona de contenção e atividades de comunicação de risco.

Participarão nesse simulado, cerca de 180 servidores do serviço veterinário oficial (SVO) das 27 unidades da Federação, além de representantes da Defesa Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Exército Brasileiro, iniciativa privada, Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e do SVO de países vizinhos.

“O exercício simulado tem como objetivo testar o plano de contingência e preparar os participantes para a organização da cadeia de comando e o cumprimento dos protocolos que devem ser adotados em uma situação real de ocorrência da Peste Suína Africana, minimizando seus impactos econômicos e sociais”, destaca o diretor do Departamento de Saúde Animal, Geraldo Moraes.

O diretor ainda ressaltou que “as medidas sanitárias servem para todas as doenças emergenciais, como a peste suína clássica, febre aftosa e influenza aviária, já que os protocolos são semelhantes e o caráter de emergência é o mesmo”.

Fonte: Canal Rural 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2022 é de R$ 40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) por membro do grupo familiar.