INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.670

INFORMATIVO N° 1.670

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 27/10/2022

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta quinta-feira está no ar!

 

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

 

O VOTO É A NOSSA MAIOR DECISÃO

O ato de sair de casa no dia 30 de outubro é muito mais do que exercer a cidadania ou uma obrigação eleitoral. Ir até a sua sessão de votação e escolher um candidato para o governo do estado e do país, vai além de digitar quatro números na urna eletrônica e confirmar. É decidir quem conduzirá os rumos de sua vida, da sua família e da população brasileira, nas questões que envolvem o trabalho, os impostos, a saúde, a educação, a segurança e outros aspectos indispensáveis à manutenção e crescimento do país.

Antes de tomar qualquer decisão em relação ao seu voto, lembre-se:

O voto é seu! Ele não pode ser comprado! Ele não é moeda de negociação!

Tendo clareza disso, passe para a segunda parte da análise.

Você enquanto agricultor(a) e pecuarista familiar, faça uma análise criteriosa, pense sobre a história, dialogue com vizinhos, amigos e parentes sobre a evolução da agricultura familiar ao longo das últimas décadas. Sobre as conquistas já alcançadas na aposentadoria e demais benefícios previdenciários para as mulheres, homens e jovens agricultores(as) familiares. Nas políticas públicas de desenvolvimento, financiamento, na valorização do salário mínimo, na saúde pública, na educação, assim como, na infraestrutura do meio rural para garantir dignidade às famílias que ali vivem.

Não podemos perder essas importantes conquistas, por isso Identificar os candidatos que são verdadeiramente conectados com a agricultura familiar faz toda a diferença. A agricultura familiar está cansada de discursos, falas pomposas e promessas. Mais que necessário, é urgente que os agricultores(as) familiares sejam valorizados e tenham sua identidade assegurada enquanto produtores(as) de alimentos, que geram renda, sustentabilidade e preservação ambiental.

Precisamos de paz, justiça e respeito.

E tudo isso passa pela decisão do seu voto, ele é único, é intransferível, é SEU!

Faça valer seu direito!

 

FRENTE FRIA E MASSA DE AR POLAR FARÃO NOVEMBRO COMEÇAR COM POSSIBILIDADE DE GEADA E ATÉ DE NEVE NO RS

 

Se as previsões se confirmarem, dentro de poucos dias os gaúchos estarão colocando casaco e fazendo comentários incrédulos sobre a intensidade do frio que vai marcar o início de novembro na região sul do Brasil. Há, inclusive, chance de geada em diversas regiões do Estado e até neve nas serras gaúcha e catarinense.

 

O susto será ainda maior porque, antes do frio digno de inverno, o calor será forte. Segundo o meteorologista Marcelo Schneider, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as temperaturas ficarão bastante elevadas na sexta-feira (28) e no sábado (29), variando entre 30°C e 34°C em Porto Alegre e de 32°C a 35°C na Região Noroeste e na Fronteira Oeste.

 

— O pessoal estará se perguntando: cadê o frio? — alerta Schneider, que coordena as estações do 8° Distrito do Inmet, que abrange os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

 

É no próximo domingo, 30 de outubro, que tem início a mudança brusca na temperatura. Uma frente fria continental fará um trajeto do sul do país até Rondônia, no Norte, espalhando o temporal.

 

— Haverá chuva em todo o Rio Grande do Sul e bastante volumosa, tanto no domingo, quanto na segunda-feira, dia 31 — acrescenta a meteorologista Fabiene Casamento, da Climatempo.

 

Atrás da frente fria vem uma massa de ar polar que vai baixar as temperaturas no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, e também no Mato Grosso do Sul e na metade sul de São Paulo, mas com menor intensidade. Segundo a Climatempo, o pico do frio se dará entre 1° e 3 de novembro, com as mínimas oscilando entre – 3°C e 3°C na serra gaúcha e na serra catarinense. Em Porto Alegre, as mínimas ficarão entre 6°C e 10°C.

 

Um dos responsáveis por esse inverno fora de época é o La Ninã, fenômeno que causa o resfriamento das águas do oceano, alterando a circulação da atmosfera e, por consequência, trazendo o frio tardio. Mas também há o enfraquecimento de um vórtice estratosférico polar que fará com que as correntes de jato polar façam curvas em torno do Hemisfério Sul, o que dá chance para frentes frias e ciclones extratropicais.

Chance de neve

A neve está prevista para o dia 1° de novembro nas cidades de Bom Jesus e Vacaria, no Rio Grande do Sul, e Urupema, São Joaquim, Urubici e Bom Jardim da Serra, em Santa Catarina. Mas ela só se forma, segundo Fabiene, se houver uma conjunção de fenômenos.

 

— Estamos monitorando se haverá neve nesse dia, é uma possibilidade. Se tiver um ciclone atuando bem na costa e suporte de umidade, então fará neve. Esse ciclone trará umidade do mar para o continente e isso, aliado à frente fria e à massa de ar polar, podem trazer a neve — detalha a meteorologista.

 

Para os dias 2 e 3 de novembro, a previsão é de geada na Campanha, Fronteira Oeste, Serra e Região Central do Estado, além do Planalto, Região Central e Norte de Santa Catarina.

 

Frio incomum

São menos frequentes os dias de frio em novembro, mês em que ainda vigora a primavera e o verão já vai se avizinhando, mas não raros. De acordo com Schneider, a última vez que Porto Alegre marcou temperatura abaixo dos 10°C no mês de novembro foi em 12 de de novembro de 2016, quando o termômetro baixou para 9,1°C. Em 6 de novembro de 1992, fez 8°C na Capital.

 

Os registros são da estação do Inmet localizada no bairro Jardim Botânico, que faz medições desde 1974. No entanto, o recorde histórico de temperatura mínima em Porto Alegre para o mês de novembro, levando em consideração estações do Inmet que já não existem mais na cidade, é do início do século passado: em 17 de novembro de 1924, fez 6,4°C.

 

Em São José dos Ausentes, na Serra, fez 1,4°C em 11 de novembro de 2010, sendo que a estação do Inmet foi instalada no município em 2006 — portanto, não há registros anteriores a isso. Já em Quaraí, na Fronteira Oeste, fez 2,3°C em 15 de novembro de 2007, sendo que a estação foi instalada no município em 2007.

 

Agora, se nevar no mês de novembro, será algo realmente único.

 

— Não temos registro oficial de neve em novembro no Rio Grande do Sul e nem na estação de São Joaquim, em Santa Catarina — garante Schneider.

 

De acordo com Fabiene, o frio atípico de novembro só começa a ir embora a partir do dia 7, quando as mínimas ficarão entre 9°C e 12°C nas serras gaúcha e catarinense, com máximas variando de 21ºC a 24ºC.

 

— É a partir desse dia que a massa de ar frio vai se deslocar para o mar. Então começa a esquentar no Oeste da Região Sul do país — diz.

Fonte: Zero Hora

 

RS NÃO TEM NEGÓCIOS LOCAIS PARA O MILHO

O estado do Rio Grande do Sul esteve sem mercado local para o milho, enquanto houve venda de 25 mil toneladas para exportação, com fevereiro a R$ 100/saca, segundo informações da TF Agroeconômica. “Compradores seguem recebendo milho de fora do estado e dando pouca ênfase a milho local. Preços indicados a R$ 92,00 CIF Missões, R$ 93,00 miolo do estado e R$ 94,00 Serra. Vendedor pede R$ 93,00 a R$ 95,00 interior. A novidade é o reporte de +/- 25.000 toneladas feitas em safra futura (entrega fev/23) a R$ 100,00 posto no porto de Rio Grande”, comenta.

 

Santa Catarina viu compras pela segunda vez no estado do Paraná. “Mercado de milho no estado, sem mudanças. Começam a se intensificar as compras no estado do Paraná: hoje foi mais um lote a R$ 85,50 no Sudoeste daquele estado, mais ICMS. No mercado local os vendedores falam em R$ 95/saca FOB. Os compradores estão tentando trazer o mercado para trás, diante do grande estoque ainda disponível. Muitos até estão estudando trocar a fórmula da ração para colocar trigo também, que neste ano, terá uma produção maior”, completa.

 

No Paraná foram registrados poucos negócios, a preços estáveis, sem nada de exportação conhecido. “Mercado bem pouco movimentado, nesta quarta-feira, novamente. Vimos 2.000 tons negociadas no norte a R$ 87 CIF, pagamento 40 dias, no norte do estado. Em Maringá 700 toneladas a R$ 87,5 para uma pequena granja. No Sudoeste, houve negócio de milho paranaense em direção a Santa Catarina a R$ 85,50 FOB mais ICMS. Nada reportado, mercado até apresentou cotações, mas não entusiasmaram os vendedores, nem na Ferrovia (os vendedores do MS querem agora R$ 80/saca FOB, que não fecha a conta) e nem no porto, onde as indicações eram de R$ 90 para novembro e R$ 91,50 para dezembro”, conclui.

Fonte: Portal Agrolink

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2022 é de R$ 40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) por membro do grupo familiar.