INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.673

INFORMATIVO N° 1.673

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 10/11/2022

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta quinta-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

 

SAFRA BRASILEIRA DE GRÃOS 2022/23 É ESTIMADA EM 313 MILHÕES DE TONELADAS

 

A segunda estimativa para a safra de grãos em 2022/23 indica uma produção de 313 milhões de toneladas, aumento de 15,5% em comparação ao resultado obtido no ciclo passado, o que representa quase 42 milhões de toneladas a mais. Os números constam do 2º Levantamento de Grãos da Safra 2022/23, divulgado nesta quarta-feira (9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

 

Segundo a Conab, o crescimento reflete uma estimativa de elevação na área plantada da soja. No geral, a área semeada no país deverá chegar a 76,8 milhões de hectares, ante aos 74,5 milhões de hectares cultivados em 2021/22.

 

“Esse acréscimo é explicado, entre outros fatores, pelo avanço em importantes estados produtores da agricultura em áreas de pastagens degradadas, ou ainda, da opção pela oleaginosa em detrimento a outras culturas devido à melhor rentabilidade”, pondera o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro.

 

De acordo com o levantamento, a projeção é que cerca de 43,2 milhões de hectares em todo país sejam destinados para a semeadura da soja. Com uma produtividade esperada em 3.551 kg/ha, a estimativa é que a produção fique em torno de 153,5 milhões de toneladas. O plantio da safra 2022/23 da oleaginosa alcança 57,5% da área prevista após um início lento por conta das precipitações localizadas em alguns estados. Em Mato Grosso, principal estado produtor do grão, os trabalhos se aproximam do fim e as lavouras apresentam bom desenvolvimento, apesar da irregularidade das chuvas.

 

Em Goiás, Minas Gerais e no Matopiba, o plantio segue em ritmo mais lento ao da safra passada devido às condições climáticas registradas em outubro. Em Mato Grosso do Sul, esta é considerada uma das safras com melhor desenvolvimento das lavouras dos últimos anos. No Rio Grande do Sul, o início da semeadura segue em percentual abaixo daquele registrado no mesmo período do último ciclo; enquanto isso, no Paraná e Santa Catarina, as baixas temperaturas e o excesso de chuvas comprometem o desenvolvimento inicial da cultura em diversas regiões.

 

Para o milho, a expectativa é que a produção total seja de 126,4 milhões de toneladas. Na primeira safra do cereal há redução de 3,1% na área a ser cultivada, atribuída à elevação dos custos de produção e à alta pressão da ocorrência de cigarrinha. “Com essa medida, os produtores esperam uma redução da infestação desta praga no próximo cultivo por meio da eliminação da “ponte verde”, que seria a presença de milho durante o verão e, com isso, reduzir a pressão do inseto na segunda safra”, ressalta o diretor de Informações Agropecuárias e Políticas Agrícolas da Companhia, Sergio De Zen.

 

A Conab também prevê uma redução de área para o arroz e o feijão. No caso do arroz, a maior queda se dá em área de plantio sequeiro da cultura. Com uma área estimada em 1,5 milhão de hectares e uma recuperação da produtividade média saindo de 6.667 kg/ha para 7.012 kg/ha, uma vez que a safra passada foi marcada pela estiagem no Sul do país, a safra do cereal está estimada em 10,6 milhões de toneladas. No caso da leguminosa, a diminuição deve chegar a 2,7% na área total prevista a ser semeada, somando todos os ciclos da cultura. Ainda assim, a produção total de feijão no país é estimada em 2,9 milhões de toneladas.

 

Entre as culturas de inverno, destaque para a safra recorde de trigo. A expectativa é que os agricultores colham 9,5 milhões de toneladas do grão nesta safra, valor 23,7% maior que o ciclo anterior. O bom resultado deverá ser obtido mesmo com a redução de produtividade das lavouras no Paraná, prejudicadas por excesso de umidade, registrado ao longo de setembro e outubro deste ano, o que tende também a diminuir a qualidade do respectivo produto colhido. A situação adversa no estado paranaense foi compensada pelas condições climáticas favoráveis no Rio Grande do Sul, com rendimentos obtidos acima de 55 sacas por hectare e boa qualidade do grão colhido.

 

Mercado

 

Neste levantamento, a Conab prevê uma queda do consumo nacional de arroz em relação ao volume divulgado no levantamento anterior, saindo de 10,8 milhões de toneladas para 10,6 milhões de toneladas na safra 2022/23. Isso ocorre em razão da perspectiva de recuperação econômica, dado o fato de o arroz possuir uma elasticidade-renda negativa. Além disso, diante de um cenário de menor disponibilidade do grão e tendência de melhores preços internos, as estimativas de exportação também diminuíram em relação ao 1º Levantamento, sendo estimadas em 1,3 milhão de toneladas. Com isso, a perspectiva é de leve retração do estoque de passagem para 2,0 milhão de toneladas ao final de 2023

 

Para o trigo, a expectativa é de encerramento da safra com estoque de passagem de 1,3 milhões de toneladas, estimativa 11,58% maior que a de outubro. Com a revisão da produção da safra 2022/2023(iniciada em agosto 2022) para 9,5 milhões de toneladas, além do suprimento, também foi atualizada a expectativa de consumo interno, no que se refere ao uso para sementes. No caso do milho colhido na safra 2021/22 ainda em comercialização, os dados de suprimento e consumo continuaram estáveis em relação ao levantamento anterior. Por outro lado, os estoques de passagem foram ajustados para 7,6 milhões de toneladas, dado o aumento nas estimativas de exportação para 38,5 milhões de toneladas e o aumento das importações para 2,5 milhões de toneladas. Já sobre a produção de 2022/23, a perspectiva é de aumento em torno de 6,2% no consumo interno e projeção de continuidade de demanda externa aquecida pelo cereal, o que em conjunto com uma maior produção brasileira tende a resultar numa elevação de 16,9% nos embarques, com uma previsão de exportação em 45 milhões de toneladas.

 

Para a safra 2022/23 de soja, não houve alterações significativas em relação ao estimado no mês anterior. Em razão do aumento de área e produção, as estimativas de perdas e sementes aumentaram 27 mil toneladas (0,7%) e as expectativas de exportações foram atualizadas para 96,4 milhões de toneladas. Houve, entretanto, redução dos estoques finais para a safra 2022/23 em consequência dos menores estoques esperados para a safra 2021/22. As estimativas do algodão também permaneceram estáveis nesse 2º levantamento, em relação às do 1º. O destaque é a elevação de 3,73% dos estoques finais, em virtude da perspectiva de elevação da produção.

Fonte: Portal Agro em Dia

 

PRIMAVERA SEGUIRÁ CONTANDO COM A PRESENÇA DA LA NIÑA NA SERRA GAÚCHA

 

“A redução nas temperaturas mínimas do ar seguido pela diminuição no volume das chuvas são as principais influências que o fenômeno La Niña trará para os produtores gaúchos, pela terceira primavera consecutiva”, pontua a pesquisadora Amanda Heemann Junges, do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), na nova edição do Boletim Agrometeorológico da Serra Gaúcha. A publicação é elaborada por pesquisadores da Secretaria da Agricultura e da Embrapa Uva e Vinho e  apresenta uma avaliação das condições meteorológicas de agosto e setembro, o prognóstico climático até o mês de dezembro e as recomendações para os viticultores da Serra Gaúcha.

“Com prognóstico de chuvas abaixo da média, a falta de água poderá atrapalhar a safra. Se possível, o ideal é colocar irrigação ou investir em manejo, como a cobertura do solo, que irá auxiliar na manutenção da umidade”, destaca o pesquisador  Henrique Pessoa dos Santos, da Embrapa Uva e Vinho.  Ele também chama a atenção para redobrar  os cuidados em vinhedos que sofreram danos por congelamento, em função das geadas tardias. “É importante acompanhar e fazer os manejos necessários para minimizar as perdas”, alerta.

Com as condições previstas para o trimestre outubro-novembro-dezembro, espera-se uma menor intensidade no ataque do míldio da videira, mas o viticultor deve ficar atento, especialmente nos locais de baixada e próximos a matas, onde há maior probabilidade de ocorrência de orvalho. “Nossa recomendação é que sejam aplicados os fungicidas com ação de profundidade para o controle do míldio e atenção redobrada para o aparecimento do oídio nas cultivares híbridas e viníferas, que deve ser tratado desde o início”, destaca o pesquisador  da Embrapa, Lucas da Ressurreição Garrido.

Fonte: SEAPDR/Embrapa Uva e Vinho

 

QUINTA-FEIRA SERÁ DE TEMPO FIRME E TEMPERATURAS ELEVADAS EM QUASE TODO O RS

O tempo firme deve predominar em quase todas as regiões do RS nesta quinta-feira (10). No entanto, pode ocorrer chuva fraca no Noroeste e nas Missões. Nas outras áreas, o sol e as temperaturas mais elevadas serão os destaques do dia. Os termômetros sobem gradativamente, principalmente à tarde.

 

A mínima do dia, mais uma vez, é esperada em São José dos Ausentes, na Serra: 7°C. Já a máxima, 35°C, ocorre em Novo Tiradentes, no Norte. Em Porto Alegre, o dia será marcado por sol entre nuvens. A variação térmica fica entre 14°C e 28°C.

 

De acordo com a Climatempo, na sexta-feira (11), pode chover no norte do RS. Isso ocorre devido a uma mudança no padrão da circulação do vento. Nas outras regiões, o tempo fica firme com variação de nuvens. As temperaturas seguem elevadas em praticamente todo o Rio Grande do Sul.

 

Veja como deve ficar o tempo na sua região nesta quinta-feira:

Região Metropolitana: a quinta-feira será de sol entre nuvens. Em Esteio, os termômetros variam de 15°C a 28°C.

Campanha: a quinta-feira será de sol entre nuvens. Em Candiota, os termômetros variam de 15°C a 24°C.

Fronteira Oeste: a quinta-feira será de sol entre nuvens. Em Uruguaiana, os termômetros variam de 14°C a 32°C.

Litoral Norte: a quinta-feira será de sol entre nuvens. Em Torres, os termômetros variam de 15°C a 24°C.

Litoral Sul: a quinta-feira será de sol entre nuvens. Em Rio Grande, os termômetros variam de 17°C a 26°C.

Região Central: a quinta-feira será ensolarada. Em Santa Maria, os termômetros variam de 14°C a 30°C.

Região Noroeste: a quinta-feira será de sol entre muitas nuvens. Há possibilidade de pancadas de chuva à noite. Em Cruz Alta, os termômetros variam de 14°C a 29°C.

Região Norte: a quinta-feira será de sol entre nuvens. Em Passo Fundo, os termômetros variam de 10°C a 29°C.

Região Sul: a quinta-feira será de sol entre nuvens. Em Canguçu, os termômetros variam de 13°C a 23°C.

Serra: a quinta-feira será de sol entre nuvens. Em Vacaria, os termômetros variam de 11°C a 27°C.

 

Fonte: Zero Hora

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2022 é de R$ 40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) por membro do grupo familiar.