INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.726

INFORMATIVO N° 1.726

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA:  04/7/2023

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta terça-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 315 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

Lembrete: você associado ou associada que não solicitou sua cartela para concorrer aos prêmios da campanha dos 60 anos da Fetag-RS, procure seu Sindicato e busque informações!

Serão mais de R$ 200.000,00 em prêmios.

COMO ESTÁ O MILHO NO RS?

A área de cultivo de milho no Estado está estimada em 810.380 hectares. A produtividade estimada é de 4.440 kg/ha. A colheita foi concluída do ponto de vista técnico. No entanto, há pequenas lavouras que foram semeadas após o período recomendado. Em outras, as espigas ainda estão a campo, dobradas para serem preservadas da umidade, e no aguardo da colheita escalonada de acordo com a demanda de consumo nas propriedades.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Manoel Viana, os produtores finalizaram as atividades de colheita das lavouras safrinha. Nas áreas de sequeiro, a produtividade média alcançada foi de 2.400 kg/ha, e, nas lavouras irrigadas, a produtividade média foi de 4.800 kg/ha.

Segundo informações divulgadas no boletim da Emater, na região de de Ijuí, após a finalização da colheita, que foi impactada pela estiagem, resultando em baixo rendimento, os agricultores estão avaliando as perdas ocorridas em anos consecutivos devido à deficiência hídrica e estão promovendo a expansão da área de irrigação como medida mitigadora. Para o próximo cultivo, há demanda por projetos de financiamento e movimentos para a aquisição de sementes e fertilizantes. Até o momento, observa-se tendência de manter a mesma área de cultivo para a próxima safra.

Na de Santa Rosa, a colheita foi finalizada. Os produtores com pequenas áreas avaliam a implantação precoce das próximas lavouras, visando adiantar a colheita de espigas para a comercialização de milho verde e viabilizar a segunda safra no verão. Nas propriedades com grandes extensões de lavouras, realiza-se o manejo de plantas de cobertura, principalmente de nabo, a partir do uso de rolo-faca, que tem por objetivo atrasar a floração e a formação de sementes, que podem, por sua vez, incrementar a quantidade de plantas espontâneas para as próximas safras. Essa condição decorre da baixa disponibilidade de genótipos de nabo com ciclo mais longo, que iniciariam o estádio reprodutivo em julho e agosto. Em relação às reservas de sementes de milho pelo sistema de troca-troca, observa-se ligeira redução na demanda em comparação ao ano anterior. No entanto, a área a ser plantada não será reduzida, o que indica que os produtores estão aumentando a busca de sementes no comércio tradicional.

Fonte: Agrolink

PUBLICADA NOVA LEGISLAÇÃO PARA PREVENÇÃO, CONTROLE E ERRADICAÇÃO DO MORMO NO BRASIL

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou nesta segunda-feira (03) a Portaria nº 593, que traz as novas diretrizes gerais para prevenção, controle e erradicação do mormo no território nacional, por meio do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE). A nova norma altera e revoga artigos da Instrução Normativa nº 06/2018.

“A revisão das diretrizes busca ajustar a definição de caso para mormo com o que é disposto no Código Sanitário para os Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Além de trazer alteração na estratégia de vigilância para detecção de animais infectados”, destaca o diretor do Departamento de Saúde Animal, Eduardo de Azevedo.

As novas medidas destacam a importância das ações de educação, conscientização e comunicação de risco em saúde equina e que, para serem exitosas, dependem da sensibilização e participação ativa dos criadores por meio de medidas efetivas de boas práticas de manejo na equideocultura.

“As alterações reduzem a ocorrência de falsos positivos no protocolo de diagnóstico dentro do contexto epidemiológico em que os testes são aplicados, sem que haja a ampliação do risco de disseminação para outros animais ou para os humanos”, ressalta Fernando Ferreira, professor da USP e coordenador-geral de Prevenção e Vigilância em Saúde Animal.

Estratégias de vigilância epidemiológica

Paralelamente às novas diretrizes, o Mapa também está promovendo uma revisão das estratégias de vigilância epidemiológica e avaliando as ferramentas de diagnóstico disponíveis com o objetivo de redesenhar o programa de controle e prevenção do Mormo com a participação de todas as partes interessadas.

O Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE) foi instituído no âmbito do Mapa pela Instrução Normativa n˚ 17/2008, com o objetivo de fortalecer o complexo do agronegócio dos equídeos.

O mormo é uma enfermidade infecciosa causada pela bactéria Burkholderia mallei, que afeta principalmente equídeos, e está na lista de doenças de notificação obrigatória da OMSA. O período de incubação da doença varia de alguns dias a vários meses e a principal forma de infecção é através da ingestão de água ou alimento contaminado. É considerada uma doença ocupacional rara em seres humanos.

Fonte: Agro em Dia

JULHO TERÁ TEMPERATURAS AMENAS E NEVOEIROS

Julho é apenas o segundo mês do inverno, mas, ao contrário do que se espera para a estação mais fria do ano, os dias serão de temperaturas predominantemente amenas, e a ocorrência de chuva deve ficar próxima da média histórica.

— A previsão climática indica temperaturas acima da média histórica para o período. Entretanto, nas áreas mais altas da serra gaúcha e na serra do Sudeste, não se descarta episódios de formação de geada — avalia a professora de meteorologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Eliana Klering.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) corrobora o prognóstico, atribuindo a massas de ar polar o declínio nas temperaturas que poderá ocorrer em alguns dias do mês, possibilitando a ocorrência de geada nessas localidades de maior altitude.

Meteorologista do órgão, Marcelo Schneider destaca a oscilação do clima neste início de semana. Ele aponta que, entre quarta (5) e quinta-feira (6), deve predominar o calor, enquanto a sexta ( 7) deve ter chuva forte.

Já nos primeiros dias da segunda quinzena de julho, uma nova onda de ar frio traz temperaturas mais baixas e geada para o Estado.

— No decorrer do mês, pode acontecer a oscilação de temperaturas. E o frio não deve ser constante — diz Schneider.

Nevoeiro

Se os dias frios não têm sido muito frequentes, o amanhecer com formação de nevoeiros seguirá predominando. A ocorrência climática que afeta a movimentação de aeroportos, como o Salgado Filho, deve marcar as manhãs de julho. Isso porque a temperatura da água do Oceano Atlântico Subtropical está mais quente do que o normal,  que adiciona um suporte extra de umidade ao Estado, implicando em mais dias com formação de nevoeiro, além de maior cobertura de nuvens.

Chuva

A tendência de volume de chuva próximo ou dentro da média deve permanecer.

— A expectativa é de que a maioria das áreas do Estado tenha chuva dentro da média em julho, incluindo Região Metropolitana, Serra, Planalto, Litoral, Campanha e áreas de Santa Maria. Deve chover de dentro a um pouco abaixo da média Sudoeste, no Noroeste e nas Missões — explica Josélia Pegorin, meteorologista da Climatempo.

Efeitos do El Niño

Para o Inmet, a região sul do Brasil é a mais impactada pelo El Niño, que está em desenvolvimento no Oceano Pacífico Equatorial. Conforme o inverno avança, o fenômeno se fortalece. Assim, seus efeitos devem ser mais percebidos no final da estação. Ao longo do inverno, ventos quentes e úmidos vão soprar com maior frequência sobre a Região Sul, estimulando a formação de áreas de instabilidade que se juntam a frentes frias.

— Podemos esperar alguns sistemas de ar frio que devem chegar da Argentina e Uruguai provocando grande variação nas temperaturas, chamada de amplitude térmica. No final de agosto e no início de setembro, deve ocorrer a elevação das temperaturas—pontua o meteorologista do Inmet.

Novo ciclone

No final desta semana, o Rio Grande do Sul pode ser atingido por um novo ciclone extratropical. A passagem de uma frente fria e, posteriormente, a formação do fenômeno meteorológico poderão causar volumes de chuva de cem a 150 milímetros na Região Metropolitana e no Litoral Norte entre sexta e sábado (8), aponta Josélia Pegorin, meteorologista da Climatempo.

— Chover de cem a 150 milímetros significa que, em 48 horas, teremos pelo menos 50% da média de chuva normal para julho nestas áreas — aponta a meteorologista.

A Climatempo está monitorando a possibilidade de formação de outro ciclone extratropical sobre o RS entre os dias 11 e 12 de julho.

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2023 é de R$ 44,00 (quarenta e quatro reais) por membro do grupo familiar.