INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.729

INFORMATIVO N° 1.729

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA:  13/7/2023

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta quinta-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 315 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

Lembrete: você associado ou associada que não solicitou sua cartela para concorrer aos prêmios da campanha dos 60 anos da Fetag-RS, procure seu Sindicato e busque informações!

Serão mais de R$ 200.000,00 em prêmios.

FETAG-RS E ENTIDADES REPRESENTATIVAS DO TABACO EM AUDIÊNCIA COM MINISTRO DA AGRICULTURA

esta quarta-feira (12), em Brasília, o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, acompanhado pelo deputado federal Heitor Schuch e por representantes do Sinditabaco, Afubra, Abifumo, Amprotabaco, e pela prefeita de Santa Cruz do Sul, Helena Hermany, esteve em reunião com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

A reunião, marcada pelo deputado Heitor Schuch, teve como pauta a preocupação das é o posicionamento do Governo Federal para 10ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP 10), que será realizada em novembro, no Panamá, e terá como ponto de discussão as novas regras para a produção de tabaco e uma possível exigência de diminuição da área plantada. Recentemente, foi lançada pelo Ministério da Saúde a campanha intitulada “Precisamos de comida, não de Tabaco”.

A Fetag-RS e as demais entidades solicitaram apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária para que nas discussões da COP 10, o Governo Federal se posicione em defesa dos produtores de Tabaco e da cadeia produtiva, visto a importância social e econômica do setor para milhares de famílias que têm na cultura do tabaco sua principal fonte de renda. Também, tratou-se de esclarecer algumas inverdades que são relacionadas ao setor, como por exemplo, a de que os produtores plantam apenas tabaco, o que não acontece já que as famílias produtoras também cultivam alimentos; a alegação de que há trabalho escravo na cadeia tabagista, fato que também não condiz com a realidade, pois a indústria possui acordo assinado com o Ministério Publico sobre o tema e sobre a preservação da mata Atlântica; e o alegado excesso do uso de defensivos nas lavouras de tabaco, sendo que a cultura utiliza poucos produtos químicos.

Para Joel, “a cadeia do tabaco é muito importante para a economia, além de ser a fonte de renda para milhares de famílias em 488 municípios da Região Sul. Não podemos simplesmente ignorar que muitas pessoas dependem dessa cultura para sobreviver. Saímos da reunião com o compromisso assumido pelo ministro de que ele apoiará o setor e nos disse que gostaria de ter assento na COP para defender os produtores”. Joel afirmou não ser contrário com a discussão de restrições aos fumantes, mas que não é aceitável que se restrinja cultivo de uma cultura que exporta mais de 80% da produção, gerando renda ao país.

Na mesma reunião, a Fetag-RS e o deputado Heitor Schuch trataram com o ministro sobre a cadeia leiteira, que está sofrendo sérios prejuízos devido a importação de produtos lácteos de países do Mercosul. A demanda apresentada pela Federação é a de que seja criada uma taxa para a importação, o que, de acordo com o ministro, não deverá ocorrer devido ao acordo do bloco. No entanto, nos próximos dias, a Conab, sob ordem do governo, deverá enxugar o mercado nacional comprando o leite a preço de varejo para que os produtos sejam utilizados na merenda escolar e em cestas básicas que são distribuídas pelas prefeituras. O ministro também afirmou que as taxas que estão abaixo e que podem ser elevadas dentro do acordo, serão reajustadas.

Finalizando a pauta da Fetag-RS, foi entregue ao ministro documento em que é solicitado que a cadeia produtiva da uva e seus derivados não sejam penalizados pela Reforma Tributária, que foi aprovada pela Câmara dos Deputados e que agora está em análise no Senado.

CONAB: COM 317,6 MILHÕES DE TONELADAS, BRASIL DEVE PRODUZIR MAIOR SAFRA HISTÓRICA DE GRÃOS

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta quinta-feira (13) o 10º levantamento de grãos, que aponta um crescimento significativo na produção brasileira de grãos na safra 2022/2023. De acordo com os dados, a produção deverá atingir a marca recorde de 317,6 milhões de toneladas, representando um aumento de 16,5% ou 44,9 milhões de toneladas em relação à safra anterior.

Essa estimativa também é 0,6% superior ao divulgado em junho, devido ao bom desempenho das lavouras de milho segunda safra e ao crescimento da área semeada com trigo, aliados às boas condições climáticas observadas. O presidente da Conab, Edegar Pretto, ressaltou que esse ajuste reforça a safra recorde brasileira e demonstra a força e o potencial da agricultura nacional.

Segundo o boletim, a produção de soja deverá atingir um recorde de 154,6 milhões de toneladas, um aumento de 23,1% ou 29 milhões de toneladas em relação ao ciclo passado. Já para o milho, a previsão é de 127,8 milhões de toneladas, incluindo as três safras, representando um aumento de 12,9% ou 14,6 milhões de toneladas em relação à safra 2021/2022.

Outras culturas, como o algodão, feijão e sorgo, também apresentaram aumento na produção, enquanto o arroz e alguns cultivos de inverno mostraram redução no volume produzido em comparação com a safra anterior.

Em relação à área plantada, o levantamento indica uma estimativa de 78,2 milhões de hectares, um aumento de 4,9% ou 3,7 milhões de hectares em comparação com a safra anterior. Os maiores incrementos foram observados nas áreas de soja, com 2,6 milhões de hectares (6,2%), milho, com 576 mil hectares (2,7%), e trigo, com 343,4 mil hectares (11,1%).

No mercado internacional, o aumento da produção brasileira aliado à maior demanda externa deve impulsionar as exportações de milho em 2023, estimando-se o envio de 48 milhões de toneladas do cereal para o exterior. Além disso, há previsão de um aumento de 27,6% nos estoques internos ao final deste ano-safra, chegando a 10,3 milhões de toneladas.

No caso da soja, as exportações estão estimadas em 95,64 milhões de toneladas, um aumento de 21,5% em comparação com a safra anterior. A Conab ajustou os números de esmagamento da oleaginosa devido ao aumento na produção de biodiesel, resultando em estoques finais estimados em 7,43 milhões de toneladas.

A perspectiva de alta na produção brasileira de grãos, juntamente com a demanda internacional aquecida, reflete o potencial do setor agrícola nacional e reforça a importância do país como importante player no mercado global de commodities agrícolas.

Fonte: Canal Rural

 

SERRA GAÚCHA TEM POSSIBILIDADE DE NEVE E CHUVA CONGELADA NA MADRUGADA DE SEXTA-FEIRA

Após um domingo ensolarado, dias chuvosos e a formação de um ciclone extratropical, a semana tem chance de encerrar com neve em algumas cidades do Estado. A previsão para as serras gaúchas e catarinenses é de formação de neve ou chuva congelada na noite de quinta-feira (13) e madrugada de sexta-feira (14). As temperaturas mínimas devem ficar abaixo dos 10°C.

A chance se dá por conta de uma frente fria intensa associada ao ciclone extratropical que deve se formar nesta quarta-feira (12) no Rio Grande do Sul. À medida que o fenômeno começa se afastar do continente, a frente fria traz uma massa de ar polar para o Estado, diminuindo as temperaturas e aumentando a umidade do ar. A formação de precipitação invernal está diretamente relacionada com essas condições.

— Para ocorrer neve, é preciso ter massa de ar frio e umidade. Vamos ter essa combinação na quinta e sexta-feira, umidade alta e temperaturas baixas. Para ter neve, é preciso de temperaturas próximas a 0°C. Já para ter chuva congelada, tem que ter uma camadinha de ar quente, um pouco acima de 0°C, próximo da base da nuvem — explica Eliana Klering, professora da Faculdade de Meteorologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

A meteorologista afirma que mais próximo do evento será possível entender melhor qual tipo de precipitação invernal deve ocorrer. A previsão da Climatempo, porém, já indica temperaturas abaixo dos 10°C para as cidades da Serra. Em São José dos Ausentes e Gramado, cidades que devem ter neve, as mínimas para quinta-feira são de 2°C e 6°C. Já na sexta-feira, os termômetros devem registrar mínimas de -1°C e 3°C, respectivamente.

Previsão para outras regiões

Para as demais partes do Rio Grande do Sul, além das temperaturas baixas, há a previsão de formação de geada no final de semana. Ao passo que o ciclone se afasta, a frente fria avança e traz tempo firme para a maior parte do Estado, condição necessária para haja geadas.

Na sexta-feira, todas as regiões do Estado deverão registrar temperaturas abaixo dos 10°C. Em algumas cidades da Região Central, Serra e Campanha, as temperaturas se aproximam dos 0°C. Já no sábado (15), cidades da Região Central, Serra, Campanha, Noroeste, Sul e Norte poderão ter amanhecer com geada. Entre as cidades potencialmente afetadas estão Santa Maria, Canela, Bagé, Cruz Alta, Pelotas e Passo Fundo.

No domingo (16), a geada deve aparecer novamente em algumas cidades, como Bagé, na Região da Campanha. As temperaturas mínimas ficam próximas dos 10°C em todas as regiões do Estado, e as máximas podem chegar a 18°C em municípios como Lajeado, no Vale do Taquari.

Fonte: GZH

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2023 é de R$ 44,00 (quarenta e quatro reais) por membro do grupo familiar.