INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.741

INFORMATIVO N° 1.741

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA:  21/9/2023

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta quinta-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 315 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

Lembrete: você associado ou associada que não solicitou sua cartela para concorrer aos prêmios da campanha dos 60 anos da Fetag-RS, procure seu Sindicato e busque informações!

Serão mais de R$ 200.000,00 em prêmios.

CONAB ABRE CHAMADA PÚBLICA PARA COMPRA DE 1,8 MIL TONELADAS DE LEITE EM PÓ NO RS

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) abriu chamada pública para compra de 1,8 mil toneladas de leite em pó no Rio Grande do Sul, conforme publicação da Superintendência Regional da Conab no Estado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (20).

O produto, oriundo da agricultura familiar, deve ser adquirido em embalagens de 1kg pela modalidade compra institucional e doação simultânea.

Os participantes deverão apresentar documentos junto à empresa pública até 10 de outubro. A doação do produto será para suplementação alimentar em ação do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

As compras fazem parte do pacote emergencial de R$ 200 milhões que serão destinados à aquisição pública do produto, anunciado pelo governo federal em socorro aos produtores de leite prejudicados pelos baixos preços da bebida.

Segundo o presidente da empresa, Edegar Pretto, no total a companhia vai adquirir 7,4 mil toneladas de leite em pó. O produto será comprado com os R$ 200 milhões repassados igualmente para a Conab pelo Ministério da Agricultura e pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar.

Fonte: Portal Agro em Dia

GOVERNO TERÁ GRUPO DE TRABALHO PARA DEFINIR POLÍTICA PARA O LEITE

Durante reunião para discutir políticas de apoio ao setor leiteiro no Brasil, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, determinou a criação de um grupo de trabalho interministerial para definir uma política nacional do leite e ações de melhorias para o setor, em especial para a agricultura familiar.

Uma das missões do grupo será o estabelecimento de uma política de subvenção temporária para o leite, além de uma linha de crédito para o fortalecimento de cooperativas do setor.

“A produção do leite é hoje o setor mais importante da agricultura familiar. É fundamental que o governo se debruce em medidas estruturantes para fortalecer a produção leiteira, aumentar a produtividade da cadeia, a renda dos produtores e manter essa importante atividade para o país”, afirmou Alckmin, em nota divulgada pelo Palácio do Planalto.

De acordo com o governo, o grupo, que será constituído por decreto presidencial, formado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; Ministério da Agricultura; Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; Ministério do Planejamento, Ministério da Fazenda; Ministério da Educação, Ministério da Saúde; Casa Civil; Ministério da Justiça; BNDES; a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), entre outros.

“O compromisso do governo com as melhores condições para a cadeia produtiva do leite é muito sério e estamos trabalhando de forma incansável e conjunta tanto nas ações emergenciais, quanto em soluções estruturais para o fortalecimento do setor”, destacou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que participou da reunião ao lado de Alckmin, juntamente com Paulo Teixeira, titular do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.

Fonte: Globo Rural

 

PERFIL DOS PRODUTORES RURAIS NO BRASIL: MAIS JOVENS E CONECTADOS

Com um nível de educação consideravelmente superior ao que era observado há 30 ou 40 anos, uma abordagem mais técnica e uma maior receptividade às tecnologias, o Brasil testemunha o surgimento de uma nova geração de produtores rurais que está cada vez mais desempenhando um papel central no setor agropecuário. Essas conclusões emanam de um estudo recente conduzido pela EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, em colaboração com a CropLife Brasil, uma associação que reúne as principais empresas envolvidas na cadeia de produção agrícola. Os resultados dessa pesquisa revelam que quase 60% dos empreendedores rurais no Brasil pertencem à faixa etária compreendida entre 25 e 44 anos.

Neste dia 21 de setembro, quando celebramos o Dia do Fazendeiro, é oportuno refletir sobre como nossa percepção dos produtores rurais mudou significativamente em comparação com meio século atrás, embora sua importância continue inabalável. “O agronegócio brasileiro está atingindo níveis de maturidade cada vez maiores e alcançando níveis de eficiência e produtividade sem precedentes em todo o mundo. As novas tecnologias em maquinaria, implementos e irrigação disponíveis hoje buscam solucionar precisamente a complexa equação entre produtividade, qualidade e sustentabilidade, uma preocupação central dessa nova geração de produtores”, afirma Cauê Campos, CEO do Grupo Pivot, uma empresa líder nacional na comercialização de máquinas agrícolas e sistemas de irrigação.

Cauê, que representa a segunda geração da empresa (sendo filho do empresário Jorge Campos, um dos fundadores do Grupo Pivot), reconhece que os produtores rurais de hoje apresentam um perfil consideravelmente diferente em comparação com décadas passadas. Para ele, com a introdução das tecnologias que estão chegando ao campo atualmente, o Brasil está ingressando em uma nova era no setor agropecuário. “Sem diminuir a importância da experiência daqueles que vieram antes e desbravaram fronteiras, hoje temos fazendeiros mais atentos às pesquisas e aos dados gerados pelas soluções tecnológicas digitais disponíveis”, enfatiza o CEO da Pivot. Segundo o executivo, além dos equipamentos de irrigação e máquinas agrícolas tradicionais, há uma série de soluções digitais que auxiliam o produtor rural na gestão de seus negócios. “Entre as soluções oferecidas pela Pivot, destacam-se a plataforma Fieldnet, fornecida pela Lindsay, uma empresa líder global em tecnologia de irrigação, e a AFS Connect, da Case IH, outra marca líder no desenvolvimento de maquinaria agrícola e tecnologias para o campo”.

De acordo com Cauê, essas plataformas digitais, que podem ser acessadas por meio de qualquer smartphone ou tablet, oferecem uma ampla gama de ferramentas voltadas para a gestão de propriedades rurais, incluindo o planejamento de plantio e colheita, a manutenção de produtividade e equipamentos agrícolas. “Essas soluções digitais estão integradas a equipamentos como tratores com sistemas de piloto automático, colheitadeiras com mapeamento de áreas e sistemas de irrigação com estações meteorológicas, colocando-nos firmemente na era da agricultura 4.0”, afirma o CEO da Pivot.

Mais jovens e mais qualificados

Outra pesquisa realizada pela consultoria especializada Fruto Agrointeligência revela que a idade média dos agricultores no Brasil está em torno de 46 anos, em comparação com 58 anos nos Estados Unidos e 60 anos na Europa, que são os principais concorrentes do Brasil no setor agropecuário.

Além disso, o estudo mostra que algumas áreas da agricultura brasileira já estão sendo “lideradas” pela nova geração, como é o caso dos produtores de algodão, onde 60% têm menos de 35 anos e 52% possuem curso superior. Em seguida, vêm os agricultores do Cerrado, com 44% abaixo dos 35 anos e 42% com curso superior. Por fim, temos os produtores de hortaliças, dos quais 40% têm menos de 35 anos e 26% possuem curso superior.

Fonte: Portal Agrolink

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2023 é de R$ 44,00 (quarenta e quatro reais) por membro do grupo familiar.