INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.749

INFORMATIVO N° 1.749

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA:  26/10/2023

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta quinta-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 315 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

Lembrete: você associado ou associada que não solicitou sua cartela para concorrer aos prêmios da campanha dos 60 anos da Fetag-RS, procure seu Sindicato e busque informações!

Serão mais de R$ 200.000,00 em prêmios.

PREÇO DO LEITE AO PRODUTOR ACUMULA QUEDA DE 13,6% DESDE O INÍCIO DO ANO

O preço médio do leite cru captado por laticínios em agosto registou a quarta queda mensal consecutiva, recuando 6,8% frente a julho e passando para R$ 2,25/litro na “Média Brasil” líquida, calculada a partir dos dados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul, conforme levantamento do Cepea. Esse valor é 29,4% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, em termos reais. Os números constam da edição de outubro do Boletim do Leite, divulgado nessa terça-feira (24) pelo Cepea.

Com esse resultado, informa a analista de mercado Natália Grigol, da Equipe Leite do Cepea, o preço do leite acumula queda real de 13,6% desde o início deste ano (os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto/23). Apesar do forte recuo, o movimento de queda do leite ao produtor ainda pode persistir em setembro. Pesquisas do Cepea ainda em andamento, assinala Natália, apontam que a diminuição pode ser entre 5% e 10% na “Média Brasil” líquida do leite captado em setembro.

“Os fatores que sustentam a desvalorização do leite ao produtor continuam sendo o aumento da disponibilidade interna de lácteos, o crescimento da produção nacional e as importações ainda em patamares elevados”, pontua a analista de mercado.

O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea aumentou 3,2% de julho para agosto, sustentado pela melhora nos custos de produção em 2023 frente a 2022. A expectativa é que a captação continue em alta em setembro, ainda influenciada por investimentos realizados no segundo trimestre – o que pode seguir pressionando as cotações.

“Porém, é importante destacar que esse contexto tem mudado. Desde julho, a retração no preço do leite supera a desvalorização do milho, diminuindo, portanto, o poder de compra do pecuarista frente a esse importante insumo. A pesquisa do Cepea mostra que o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira na ‘Média Brasil’ registrou a segunda alta consecutiva em setembro.”

Esse cenário desperta preocupações para o setor, tendo em vista que a progressiva perda na margem do produtor pode diminuir os investimentos na atividade neste curto prazo.

Ainda assim, o movimento baixista pode permanecer em setembro, em decorrência da disponibilidade interna elevada. Mesmo com o recuo de 21,8% das importações em setembro, as compras externas somaram 1,6 bilhão de litros em equivalente leite no acumulado do ano – volume 90,4% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.

Com maior oferta de lácteos e consumo doméstico muito sensível ao preço, os estoques de derivados nas indústrias e canais de distribuição cresceram em setembro. Com isso, os preços do UHT, da muçarela e do leite em pó fracionado negociados entre laticínios e canais de distribuição no estado de São Paulo caíram 6,3%, 2,3% e 4,2% frente a agosto. Essa queda no mercado de derivados em setembro deve ser transmitida ao produtor no preço do leite captado naquele mês.

Fonte: Portal Agrolink

VALOR DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA É ATUALIZADO PARA R$ 1,150 TRILHÃO ESTE ANO

As estimativas do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), obtidas com base nas informações de setembro, resultaram em R$ 1,150 trilhão para este ano. O valor é 2,7% maior em relação ao obtido em 2022, que foi de R$ 1,120 trilhão. Em valores, um acréscimo de 30 bilhões.

As lavouras, com crescimento de 4,8%, tiveram um faturamento de R$ 812 bilhões, e a pecuária, com retração de 2,2%, apresenta um faturamento de R$ 337,8 bilhões. A safra recorde de grãos deste ano é o principal fator responsável por esses resultados.

Diversos produtos apresentaram desempenho favorável neste ano. Entre esses produtos, encontram-se amendoim, com aumento real de 13,5% no VBP, arroz 14,4%, banana 17,5%, cacau 17,3%, cana-de-açúcar 16,5%, feijão 4,9%, laranja 16,8%, mandioca 39,7%, soja 3,1%, milho 2,3%, tomate 25,5% e uva 13,7%.

Conforme coordenador geral de Planos e Cenários da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária, José Gasques, esse resultado se deve, especialmente, aos preços e ao volume produzido.

Alguns produtos como algodão, batata inglesa, café e trigo têm trazido contribuição negativa, apresentando retração do VBP. Para todo esse grupo, os preços mais baixos em 2023 são a principal causa do seu desempenho. Estes são acompanhados pela retração da carne de frango e carne bovina. Por outro lado, na pecuária, os suínos, ovos e leite, têm tido desempenho bastante favorável.

Cinco produtos, que respondem por 82,0% do VBP das lavouras, apresentam melhor desempenho, são soja, milho, cana-de-açúcar, café e algodão, esses produtos representam R$ 665,2 bilhões no Valor da Produção Agropecuária.

Por fim, os resultados regionais mostram a liderança de Mato Grosso, seguido por Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Estes geram um faturamento de R$ 592,6 bilhões, que corresponde a 51,5 % do VBP do país.

Fonte: MAPA

 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2023 é de R$ 44,00 (quarenta e quatro reais) por membro do grupo familiar.