INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.751

INFORMATIVO N° 1.751

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA:  07/11/2023

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta terça-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 315 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

Lembrete: você associado ou associada que não solicitou sua cartela para concorrer aos prêmios da campanha dos 60 anos da Fetag-RS, procure seu Sindicato e busque informações!

Serão mais de R$ 200.000,00 em prêmios.

 

AGROINDÚSTRIAS FAMILIARES NO CENTRO DE PORTO ALEGRE

Foi aberta na manhã desta segunda-feira (6) a 1ª Feira da Agricultura Familiar Fetag-RS na capital gaúcha. O espaço montado no Largo Glênio Peres foi liberado ao público às 8h. O ato oficial de abertura contou com a presença de autoridades federais, estaduais e municipais.

 

A 1ª Feira da Agricultura Familiar Fetag-RS é uma demanda antiga da agricultura familiar e da população da capital e da região metropolitana e foi possível devido a inclusão da feira no calendário oficial de ventos de Porto Alegre, o que ocorreu através do vereado Airto Ferronato, que esteve presente no ato oficial.

 

Até o próximo sábado (11), 70 agroindústrias familiares, de 50 municípios gaúchos, estarão comercializando alguns dos produtos que os moradores da capital e dos municípios próximos conhecem de feiras como a Expointer.

 

Para o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, “a feira foi resultado de articulação da Fetag-RS, que há algum tempo gostaria de proporcionar esse espaço para o público e para as agroindústrias. Contamos com o apoio de diversos agentes públicos, mas destacamos o vereador Airto Ferronato, que acreditou na ideia e apresentou o projeto da Câmara de Vereadores. Acreditamos que a feira será um grande sucesso”.

 

Estiveram presentes na cerimônia os deputados estaduais Elton Weber e Miguel Rosseto; o deputado federal, Elvino Bohn Gass; a presidente da Emater, Mara Helena Saalfeld, o secretário municipal de Governança Local e Coordenação Política, Cássio Trogildo, o secretário de governança fundiária e desenvolvimento territorial do MDA, Moises Savian, o secretario estadual de desenvolvimento rural, Ronaldo Santini, entre outras lideranças.

 

A 1ª Feira da Agricultura Familiar Fetag-RS conta com o patrocínio do Sicredi, Sicoob, Banrisul e Banco do Brasil, além de ter o apoio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural – SDR, Prefeitura de Porto Alegre através da secretaria de governança e coordenação política, Senar, Emater e Sistema Ocergs.

 

 

TRIGO: CLIMA DEIXA PRODUTORES BRASILEIROS E ARGENTINOS EM ALERTA

Triticultores das principais regiões produtoras brasileiras acompanhadas pelo Cepea permanecem em alerta com o clima. No Rio Grande do Sul, a Emater indica que, na medida em que a colheita avança, a qualidade e a produtividade esperadas inicialmente recuam, o que se deve ao clima chuvoso.

 

Na Argentina, importante produtor do cereal, a seca que atingiu parte das lavouras da atual temporada reduziu a produção local e deve limitar o volume disponível para exportação. Estimativa divulgada neste mês pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indica que a produção argentina deve somar 14,5 milhões de toneladas, dois milhões de toneladas a menos que a previsão de outubro. Diante desse cenário, os preços do cereal estão em alta no Brasil, e agentes consultados pelo Cepea têm expectativa que o movimento de recuperação siga firme nas próximas semanas.

Fonte: Agro em dia

 

 

COM GELEIAS, CHIMIAS E QUEIJOS, PRODUTORES AFETADOS PELAS CHEIAS BUSCAM RECOMEÇO EM FEIRA NA CAPITAL

Mais do que uma chance de colocar na vitrine da capital gaúcha a sua produção no campo, estar na 1ª Feira da Agricultura Familiar em Porto Alegre, que começou nesta segunda-feira (4) e se estende até sábado (11), também pode ser um recomeço. É o caso do produtor Sandro Kappler, à frente de uma das 70 agroindústrias familiares que participam desta edição, a Irmãos Kappler. Morador de Roca Sales, no Vale do Taquari, ele teve a venda da produção de chimias e geleias afetada pela enchente que atingiu o município há dois meses. Agora, vê no evento uma oportunidade de começar de novo.

 

— Nosso forte de mercado eram Muçum, Roca Sales, Encantado, Arroio do Meio, municípios que foram muito atingidos. Agora, com essa feira, a gente tem uma boa expectativa (de comercialização). Viemos preparados com bastante produto. E, se faltar, damos um jeito de buscar mais — afirma Kappler.

 

Produtor de frutas como uva, goiaba e figo, ele só não teve o pomar afetado por morar em uma parte mais alta do município. O prejuízo ficou nas vendas. Para a feira, além das suas já tradicionais geleias com ou sem pimenta e chimias, bastante conhecidas na região, Kappler trouxe uma novidade para esta primeira edição: a chimia de figo com nozes.

De Nova Roma do Sul, na Serra, a produtora Fernanda Manara, da agroindústria Laticínios Pipo, também teve a comercialização dos seus queijos afetada pela cheia, neste caso, do Rio das Antas. A ponte de ferro que liga a cidade a Farroupilha, pela RS-448, foi destruída pela fúria das águas em setembro. Esse era o principal e mais curto trajeto dos moradores de Nova Roma do Sul até as maiores cidades da região.

— Agora, vamos (vender os produtos) ou via balsa para Veranópolis ou para Nova Pádua, ou via estrada para Antônio Prado, quando chove muito e a balsa fica interditada. Mas é muito mais longe, fica caro para nós — conta Fernanda.

 

No caso dela e da sua família, além da enchente, outro fator que tem dado dor de cabeça ao negócio há tempos está na matéria-prima. O preço do leite pago ao produtor vem tendo quedas consecutivas. É uma dupla-superação, conta a produtora:

 

— Nós mantivemos a produção (das 40 vacas), mas a gente não conseguiu baixar o valor do produto, porque os custos dos insumos estão muito altos. Isso fez as vendas caírem um pouco. As feiras estão sendo uma ótima maneira de ganhar mais rentabilidade, porque está bem complicada a situação.

 

Na primeira edição, Fernanda trouxe queijos coloniais — maturados e não maturados, temperados desde salame até vinho —, queijo coalho e ricota. O último lançamento é a ricota com chimichurri, que promete fazer sucesso, espera a produtora.

 

Na agroindústria Casa do Sabor, de Paraí, também na Serra, a palavra recomeço aparece desde o seu surgimento. À frente do negócio com o marido, Silvonei Zanão, Raquel Pelegrini conta que a ideia de empreender surgiu de uma necessidade de agregar mais renda à propriedade.

 

— A gente trabalhava com gado de leite, e o leite sempre foi uma incerteza. E como tínhamos plantação de frutas para consumo, colocamos no papel (a viabilidade) e decidiu começar um negócio (com as frutas) — conta a produtora.

 

Para a primeira feira na Capital, Raquel o seu esposo trouxeram geleias com e sem açúcar, que vão de abacaxi com hortelã a laranja com gengibre, molho de tomate, “ketchup”, molho sweet chilli, molho pesto, antepasto e caponata.

 

Sobre a 1ª Feira da Agricultura Familiar

Foi aberta nesta segunda-feira (6) a 1ª Feira da Agricultura Familiar em Porto Alegre. O evento que busca trazer para a cidade um pedacinho do campo recebe, nesta primeira edição, 70 empreendimentos de mais de 50 municípios, distribuídos da Serra à Região Metropolitana, e se estende até o próximo sábado (11), no Largo Glênio Peres, centro da Capital.

 

A Feira da Agricultura Familiar em Porto Alegre foi regulamentada por meio de uma lei municipal do ano passado, proposta pelo vereador Airto Ferronato (PSB), a partir de uma reivindicação da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS). Conforme a legislação, o evento passa a ocorrer preferencialmente toda a segunda semana de novembro, na Capital.

 

De hoje até sexta-feira, o espaço funciona entre 8h e 19h, no Largo Glênio Peres, no Centro Histórico. No sábado, entre 8h e 17h.

Fonte: Zero Hora

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2023 é de R$ 44,00 (quarenta e quatro reais) por membro do grupo familiar.