INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.754

INFORMATIVO N° 1.754

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA:  21/11/2023

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta terça-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 315 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

Lembrete: você associado ou associada que não solicitou sua cartela para concorrer aos prêmios da campanha dos 60 anos da Fetag-RS, procure seu Sindicato e busque informações!

Serão mais de R$ 200.000,00 em prêmios.

MERCADO DO MILHO LENTO NO SUL

As chuvas dos últimos dias trouxeram uma preocupação adicional aos produtores de milho do Rio Grande do Sul, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. No entanto, o mercado segue lento. “Nossos correspondentes nos relatam que já há muita incidência de percevejos, principalmente na porção norte de estado”, indica.

“Nada de novo no que diz respeito à comercialização hoje no estado, onde compradores apontados estar abastecidos até pelo menos a primeira quinzena de dezembro. Hoje as indicações das indústrias foram de R$ 58,00 CIF Fábricas, na grande maioria de locais, e contra ofertas que começam a R$ 61,00 interior. Indicações de milho verão – janeiro e fevereiro – a R$ 55,00 no dia de hoje, na porção norte, sem ideias de venda”, completa.

A semana começa com poucos negócios em Santa Catarina, com alguma venda no porto. “Nesta segunda-feira, um clima mais ameno nas negociações, em que produtores quase não dispuseram de lotes para venda. Em Campos Novos, Joaçaba, Videira e Erechim, indicou-se por R$ 62,00 a saca; e em Videira e Papanduva o preço foi de R$ 61,00. Em um negócio pontual, 2 mil toneladas foram vendidas a R$ 65,00 na entrega dezembro, na exportação em São Francisco do Sul”, comenta.

No Paraná os negócios seguem andando de lado. “Fábricas tentam acompanhar o movimento exportador, que hoje chegou a pagar R$ 1,00 a mais, e acrescem R$ 0,50 nas indicações interior. Na exportação, compradores aproveitam o dólar nas primeiras horas, para logo após voltarem a ceder. Indicações no interior CIF de R$ 53,00 no sudoeste; R$ 52,00 em Londrina, Pato Branco e Maringá; R$ 54,00 em Ponta Grossa; R$ 52,00 em Cascavel e R$ 51,00 em Toledo”, conclui.

Fonte: Agro Link

CHUVAS VÃO CONTINUAR EM ÁREAS CASTIGADAS DO SUL; CONFIRA A PREVISÃO DE HOJE

Nesta terça-feira (21), há expectativa de mais pancadas no Sul do Brasil, por causa da formação de um cavado meteorológico. O alerta de chuva forte se estende para o Brasil central, Sudeste e parte do interior do Matopiba.

Algumas áreas de Mato Grosso do Sul já se beneficiaram com quase 100 milímetros de chuva, o que diminuiu o calorão e ajudou na recuperação da umidade do solo.

O Rio Grande do Sul enfrenta o terceiro evento de chuva intensa com vítimas fatais deste ano.

Segundo a Defesa Civil, os temporais que atingiram o estado entre os dias 15 e 18 de novembro causaram a morte de quatro pessoas, além de uma série de transtornos em pelo menos 138 municípios. Até o momento, os vales e a serra, na metade norte, são as regiões mais castigadas pelos efeitos das precipitações excessivas.

A ponte do Butiá que liga o município de Espumoso a Campos Borges ficou interrompida pela água do rio Jacuí que enfrenta o maior nível da história. Muitos produtores, inclusive de tomate, amargam prejuízos decorrentes dos temporais. Na cidade de Muçum, esta é a segunda maior tragédia climática da história. Cerca de 70% da cidade ficou debaixo d’água. O prefeito Matheus Trojan faz um apelo para as autoridades e pessoas pedindo alimentos, água e produtos de higiene.

RIO GRANDE DO SUL JÁ CONTA COM 70 COLETORES DE ESPOROS DO MONITORA FERRUGEM

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) concluiu a instalação de coletores de esporos do programa Monitora Ferrugem RS em lavouras de soja no Rio Grande do Sul. Nesta safra 2023/2024, foram instalados 70 em 70 municípios das diferentes regiões do Estado.

A ferrugem asiática da soja é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi,e seu controle é feito por manejo integrado, com monitoramento do surgimento de esporos, que são estruturas de disseminação do fungo que, em condições climáticas adequadas, se desenvolvem gerando o desenvolvimento da ferrugem asiática em plantas de soja.

Para realizar esse monitoramento, o Rio Grande do Sul conta, desde 2021, com o Programa Monitora Ferrugem RS, conduzido pela Seapi, Emater/RS-Ascar e dez parceiros, constituídos por laboratórios de análise fitossanitária, instituições de ensino e pesquisa do Estado.

Segundo a chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapi, Rita Antochevis, a finalidade do Monitora Ferrugem é controlar a presença do fungo e identificar as condições meteorológicas favoráveis à ocorrência da ferrugem asiática da soja, para gerar o prognóstico da possibilidade da ocorrência da doença.

A doença

A ferrugem asiática é considerada a principal doença da cultura da soja. O agente causador é o fungo Phakopsora pachyrhizi. Para sua ocorrência é necessário que exista o que chamamos de triângulo da doença: hospedeiro (a soja), patógeno (o fungo) e ambiente favorável para a disseminação da doença (molhamento foliar e temperaturas entre 15ºC e 28ºC).

Os sintomas iniciais da ferrugem asiática geralmente se manifestam como pontos escuros, inicialmente na face inferior das folhas. Com a evolução dos sintomas, a folha se torna amarelada, semelhante à ferrugem, dando origem ao nome da doença.

Fonte: Seapdr

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2023 é de R$ 44,00 (quarenta e quatro reais) por membro do grupo familiar.