INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.763

INFORMATIVO N° 1.763

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA:  09/01/2024

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta terça-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 315 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

Lembrete: você associado ou associada que não solicitou sua cartela para concorrer aos prêmios da campanha dos 60 anos da Fetag-RS, procure seu Sindicato e busque informações!

Serão mais de R$ 200.000,00 em prêmios.

CLIMA ADVERSO REDUZ PRODUÇÃO DE VINHOS E ESPUMANTES NO BRASIL

O Rio Grande do Sul é o maior produtor de vinhos e espumantes do Brasil, com cerca de 50 mil hectares plantados.

A Serra Gaúcha é a região mais tradicional, mas a produção também vem se expandindo para outras áreas do estado, como a Campanha Gaúcha.

“A gente teve algumas dificuldades com questão de doenças, principalmente míldio, pelo grande volume de chuvas que a gente teve nesses últimos meses. A gente precisa de um clima favorável, sol agora bastante para auxiliar na maturação, algumas variedades tardias até na formação dessas uvas”, diz Diego Tomasi, produtor de uva.

No geral, o desenvolvimento das uvas ocorre dentro do esperado na Serra Gaúcha, mas algumas videiras tiveram perdas devido ao clima.

Agora, a expectativa é que o clima colabore no final da safra para que as bebidas saiam com qualidade.

A produção mundial de vinhos e espumantes deve ser a menor em 50 anos, devido às condições climáticas adversas. No Brasil, a queda pode chegar a 30%.

O consumo, que cresceu na pandemia, segue em movimento de alta, com estimativa de avanço de 2% neste ano.

“Um pouco abaixo da expectativa que o mercado vinha se comportando desde o pós-pandemia. Obviamente não é o único setor que está sofrendo um pouco com as vendas. Mas sempre buscando e agora melhores projeções de final de ano, que é onde o consumo de espumante ganha destaque”, diz Daniel Panizzi, presidente da Uvibra.

Apesar das adversidades climáticas, as vinícolas gaúchas seguem investindo em tecnologia e inovação. Elas buscam melhorar a qualidade das uvas e dos vinhos, e ampliar sua presença no mercado internacional.

“O setor como um todo evoluiu muito por conta de muita pesquisa científica, tecnologia envolvida dentro do campo, mas também nos nossos processos de vinificação e com certeza com os anos passando. Então, é muito bacana a gente olhar e ter esse conhecimento que os produtos, falando mais de espumantes, eles estão sendo reconhecidos e sendo bem aceitos com consumidores a nível mundial”, afirma Nicole Salton, responsável pela experiência do consumidor.

O trabalho dos produtores gaúchos é reconhecido internacionalmente. O setor vitivinícola do estado recebe mais de 700 premiações por ano.

“A gente faz, dentro da nossa realidade, o possível para produzir uma uva de qualidade para refletir lá na frente um produto com qualidade excelente”, diz Diego Tomasi.

Fonte: Canal Rural

CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DA ENSILAGEM PARA A BOVINOCULTURA

Uma das técnicas mais utilizadas atualmente na agropecuária, principalmente quando se trata da criação de bovinos, é o processo de ensilagem. Aplicado na alimentação de ruminantes em épocas de escassez de forragem, o processo tem se tornado cada vez mais uma alternativa interessante para o sucesso da bovinocultura.

Mas, a pergunta que não quer calar, é: o que de fato é ensilagem e como ela pode beneficiar a criação de bovinos no Brasil?

De acordo com o zootecnista Roger Barros, analista técnico da Quimtia Brasil, empresa especializada na produção de insumos para nutrição animal, a ensilagem é o nome dado à prática de armazenamento de grandes quantidades forragem, estocadas em estruturas denominadas silos, onde passam por um processo de fermentação anaeróbica, eliminando a possibilidade de perda de nutrientes, que por sua vez servem de alimento para os animais, principalmente os bovino no Brasil.

O especialista reforça ainda que a técnica pode ser introduzida tanto para o gado de corte, quanto para o gado leiteiro.

Culturas que podem ser ensiladas

Segundo ele, normalmente, ela é usada em momentos em que a oferta de forragem para pastejo diminui. “Esses períodos são bem característicos na seca e nas transições das estações, porém a silagem pode ser usada também em outras situações, como em confinamentos de bovinos de corte e leite, na qual ela vai servir como base da alimentação desses animais durante longos períodos.”

Hoje, as principais culturas que podem ser ensiladas são: milho, sorgo, cana-de-açúcar, milheto, azevém, aveia, trigo e capim elefante.

Conforme o zootecnista, cada forragem possui características que devem ser levadas em consideração no momento da confecção da silagem. Entretanto, a que é mais utilizada no mundo é o milho, por aliar característica de alta produção de massa verde e alto valor energético (amido).

Nutrição equilibrada ao longo do ano

Roger ressalta também que a principal vantagem da silagem para os produtores é a capacidade de fornecer uma nutrição equilibrada ao longo do ano. “Isso é essencial para manter a saúde e o peso adequado do rebanho, influenciando diretamente na produção de leite e na qualidade da carne.”

Ainda segundo ele, o processo de silagem pode contribuir para diversos benefícios nutricionais aos animais, dependendo da forragem utilizada na criação. “A silagem de milho, por exemplo, contribui como fonte de energia e fibra e dependendo do objetivo produtivo e a categoria de animal que será suplementado pode se optar por diferentes forragens a serem ensiladas, ou seja, elas podem ser mais energéticas ou mais proteicas, mas essencialmente são uma boa fonte de fibra”, exemplifica o analista técnico da Quimtia Brasil.

Para Roger, outro ponto importante é a flexibilidade que a silagem pode oferecer aos produtores, por possibilitar o ajuste constante da dieta dos animais, conforme suas necessidades específicas, seja para gado de corte ou para produção leiteira. “Além disso, o processo de ensilagem ajuda a reduzir o desperdício de alimentos, pois a fermentação preserva os nutrientes, evitando a deterioração das plantas.”

Fonte: Agro em Dia

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2024 é de R$ 48,00 (quarenta e oito reais) por membro do grupo familiar.