INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.767

INFORMATIVO N° 1.767

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA:  25/01/2024

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta terça-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 313 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

 

 

SELO SABOR GAÚCHO ENCERRA 2023 COM 1780 AGROINDÚSTRIAS APTAS A SUA UTILIZAÇÃO

No ano em que o Programa Estadual da Agroindústria Familiar (PEAF) completou 11 anos de existência, 1780 agroindústrias familiares do Rio Grande do Sul encerram 2023 habilitadas a utilizar o Selo Sabor Gaúcho. O selo é uma marca de certificação dos produtos originários da agricultura familiar gaúcha.

O objetivo da marca é servir de atrativo à comercialização, facilitando a identificação dos produtos nos supermercados, feiras e pontos de vendas, indicando que são provenientes da agricultura familiar e encontram-se legalizados sob o ponto de vista ambiental, tributário e sanitário, com geração de emprego e renda no campo, desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente.

Além disso, outro propósito da utilização do selo é oferecer produtos diferenciados, saudáveis e de qualidade, incentivando os arranjos produtivos locais e as cadeias curtas de comercialização, contribuindo para a permanência das famílias no campo e, paralelamente, levando seus produtos à população das cidades.

“Embora o seu uso seja de cunho facultativo, sabemos que a utilização do Selo Sabor Gaúcho encontra uma ótima aceitação entre os proprietários das agroindústrias”, garante o secretário Ronaldo Santini.

Do total de estabelecimentos aptos a utilizarem o selo, 149 trabalham com bebidas, destacando-se os sucos e vinhos, 635 com alimentos de origem animal, onde se destacam os queijos, embutidos, ovos e mel e 996 com alimentos de origem vegetal como panificados, conservas, geleias e derivados da cana-de-açúcar, principalmente.

Muitos agricultores acreditam que o uso da identificação no rótulo ocasiona uma vantagem competitiva para os seus produtos, transmitindo assim confiabilidade e segurança aos consumidores e aumentando as vendas.

O proprietário da Dorf Produtos Lácteos Artesanais, Jackson Jacobs, afirma que utiliza o Selo em seu produtos como uma forma de permitir que o consumidor identifique ali está uma mercadoria da agricultura familiar. “O selo dá mais segurança de compra para os clientes, pois eles sabem que ali um produto com certificação, criando mais credibilidade e segurança pra quem adquire nossas mercadorias”, garante Jacobs.

Diversos serviços são oferecidos às agroindústrias integrantes do programa, tais como, assistência técnica para elaboração de projetos, linhas de crédito com juros mais baixos, ampliação da participação nos mercados institucionais como PAA e PNAE, cursos de capacitação, confecção de tabelas nutricionais, participação em feiras e eventos e comercialização dos produtos através do bloco do produtor.

Fonte: SDR

 

 

PECUARISTAS MANTÊM RESISTÊNCIA A PREÇOS BAIXOS NO MERCADO

O mercado interno de boi gordo apresenta um cenário de cautela ao longo de janeiro, conforme apontam pesquisadores do Cepea. Mesmo com o foco na comercialização de animais prontos para abate no início do ano, os pecuaristas estão exercendo precaução e não estão dispostos a aceitar preços que consideram baixos. Diante dessa postura, optam por vender apenas uma pequena parte de seus rebanhos, atendendo às necessidades imediatas de caixa.


Outro fator que tem contribuído para essa abordagem mais conservadora é a frequência maior de chuvas em diversas regiões monitoradas pelo Cepea. Com as pastagens se recuperando, os produtores ganham tempo para realizar as negociações. Apesar de janeiro ser tradicionalmente um mês de consumo enfraquecido de carne bovina, os preços dos animais destinados ao mercado doméstico têm apresentado resistência à queda, evidenciando a firmeza dos pecuaristas frente à pressão dos frigoríficos.

Fonte: Agrolink

 

 

PRODUTORES E INDÚSTRIAS DE TABACO FAZEM NOVA RODADA DE NEGOCIAÇÃO DO PREÇO MÍNIMO

Representantes dos fumicultores e das empresas fumageiras irão se reunir na tarde desta quinta-feira (25/1), em Santa Cruz do Sul (RS), para mais uma rodada de reuniões de negociação de preço do tabaco para a safra 2023/24.

Segundo o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcilio Drescher, os encontros só acontecem com empresas que têm, concretamente, propostas de reajuste a oferecer. “Nas últimas reuniões ficou definido que a reposição da variação do custo de produção é obrigação de cada empresa integradora. E, também é necessário um ganho real para os produtores. E é, a partir desse ganho real, que iremos nos sentar para negociar”.

Com a empresa JTI, os representantes dos produtores assinaram um protocolo no dia 15 de janeiro com a reposição do custo de produção e um ganho real de 2,94% no Virgínia e de 8,33% no Burley. “A JTI já vem com a tabela mais alta de preços mínimos, pois vem reajustando com as variações dos custos de produção de cada safra. Por isso, a representação assinou o protocolo com a empresa, com esta porcentagem de ganho real”, destaca Marcilio.

Os produtores buscam uma equiparação das tabelas de preço e uma garantia de rentabilidade. A proposta de reajuste para as empresas é a variação do custo de produção mais 5 pontos percentuais.

A comissão representativa dos produtores de tabaco é formada pela Afubra) e pelas Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Fonte: Globo Rural

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2024 é de R$ 48,00 (quarenta e oito reais) por membro do grupo familiar.