INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.770

INFORMATIVO N° 1.771

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA:  08/02/2024

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta quinta-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 313 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

 

 

INMET DIVULGA DADOS QUE MOSTRAM O ENFRAQUECIMENTO DO EL NIÑO

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou o boletim nº 5, que apresenta dados sobre monitoramento, previsões e os possíveis impactos do El Niño no Brasil em 2024. O documento é produzido em parceria com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastre (Cenad).

O relatório indica que apesar do El Niño estar classificado atualmente como forte, a intensidade do fenômeno deve mudar de moderada para fraca nos próximos meses, com possibilidade de formação do La Niña no segundo semestre. Mensalmente, o documento é produzido e atualizado para disponibilizar informações acerca do fenômeno e, assim, apoiar os órgãos federais e estaduais além de contribuir para a tomada de decisões governamentais referentes ao País.

As previsões de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) para a região do Oceano Pacífico Equatorial, produzidas por modelos climáticos globais, indicam alta probabilidade (98%) de que as condições do El Niño continuem a se manifestar nos próximos meses e persistam até, pelo menos, abril de 2024. Contudo, posteriormente, a maioria dos modelos climáticos apontam para o enfraquecimento do fenômeno, variando de intensidade moderada a fraca, com anomalias de Temperatura da Superfície do Mar na região do Pacífico Central inferiores a 1,4ºC.

De acordo com as projeções estendidas do IRI (International Research Institute for Climate and Society), as anomalias de Temperatura da Superfície do Mar vão atingir a neutralidade no trimestre AMJ (abril, maio e junho/2024), com 66% de probabilidade. Já a partir do segundo semestre de 2024, existe possibilidade de formação do fenômeno La Niña, com probabilidade superior a 50%.

Água no solo e vazões dos rios

Em relação à previsão do armazenamento de água no solo, as chuvas observadas nos meses de dezembro/23 e janeiro/24 contribuíram para a elevação nos níveis de umidade no solo em grande parte do Brasil, principalmente no sul da Região Norte, bem como em áreas da região central do País. A previsão do armazenamento de água no solo para o mês de fevereiro/24 indica uma manutenção da umidade no solo, já em grande parte da Região Sul, a previsão indica elevados níveis de umidade.

Não há expectativa de elevação dos níveis de água no solo para o mês de fevereiro/24 nas partes central e leste da Região Nordeste, noroeste da Região Norte e norte da Região Sudeste.

Fonte: MAPA

 

 

MAIS MÁQUINAS PARA AGRICULTURA FAMILIAR É PRIORIDADE NA NOVA POLÍTICA INDUSTRIAL

O Programa Mais Alimentos, que incentiva a produção e o acesso de máquinas específicas para a agricultura familiar, tem destaque na Nova Indústria Brasil (NIB) do Governo Federal. A nova política tem como objetivo melhorar a vida das pessoas, estimular o desenvolvimento produtivo e tecnológico, ampliar a competitividade da indústria brasileira, nortear os investimentos, promover melhores empregos e impulsionar a presença qualificada do País no mercado internacional.  

“A Nova Indústria Brasil tem uma missão específica de fortalecimento das cadeias agroindustriais para que elas se tornem mais sustentáveis e digitais e que a gente alcance a segurança alimentar, nutricional e energética no nosso País. E a agricultura familiar tem um grande papel nesse processo”, afirma Fernanda Machiaveli, secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).  

A NIB vai impulsionar o desenvolvimento nacional, com sustentabilidade e inovação.  O Programa Mais Alimentos está no âmbito da missão 1, que estabelece a meta de garantia da segurança alimentar e nutricional dos brasileiros passa pelo fortalecimento das cadeias agroindustriais. A Política prevê investimento de R$ 20 bilhões, que vai resultar na ampliação do uso de máquinas e equipamentos agrícolas nas propriedades da agricultura familiar, até 2033. Atualmente, apenas 18% dos estabelecimentos são mecanizados. 

Além disso, 95% dessas máquinas devem ser produzidas nacionalmente. Entre as prioridades relacionadas a essa missão estão a fabricação de equipamentos para agricultura de precisão, máquinas agrícolas para a grande produção, ampliar e otimizar a capacidade produtiva da agricultura familiar para a produção de alimentos saudáveis.  

“Estamos falando de um círculo virtuoso em que, ao disponibilizar crédito por meio do Programa Mais Alimentos, por exemplo, conseguiremos aumentar a demanda para a indústria nacional que gera empregos ao mesmo tempo em que diminuiremos a penosidade do trabalho no campo, aumentando a produtividade e fortalecendo o agricultor e a agricultora familiar, responsável pela produção do alimento saudável que chega à mesa de todas as famílias brasileiras”, concluiu  

Nos seis primeiros meses da safra 2023/2024 foram contratados R$11,8 bilhões pelo Programa Mais Alimentos, distribuídos em 141 mil operações para aquisição de equipamentos pela agricultura familiar. “Nós vamos aumentar o acesso a maquinários, implementos e equipamentos agrícolas para toda a cadeia da Agricultura Familiar”, pontuou a secretária.  

O CDNI irá deliberar nos próximos 90 dias sobre as metas sugeridas no plano de ação, baseado em cada uma das missões estabelecidas pelo colegiado. 

Fonte: MDA

 

 

GOVERNO DEVE AUMENTAR VOLUME DE RECURSOS PARA SEGURO RURAL, DIZ NERI GELLER

O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária, Neri Geller, sinalizou à imprensa, durante o Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), que o governo pretende elevar os volumes de recursos destinados ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) no Plano Agrícola e Pecuário 2024/25.

Ele enfatizou, porém, que a discussão ainda é embrionária e irá requerer apoio no Congresso para estabelecer mudanças legislativas.

Geller ressaltou que a política de seguro rural não serve apenas para a busca de orçamento.

A ideia do governo é que haja uma maior fiscalização para que haja transparência, com a concorrência oportunizando mais opções aos produtores.

O secretário também defendeu uma reestruturação do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), uma vez que os recursos estariam sendo mal geridos.

Ele comentou que o tema já foi debatido com o Banco Central (BC) e com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.

“Estamos bem alinhados para que a gente reestruture o Proagro e tire uma parte daquele recurso que não é bem aplicado para que o seguro possa ter mais dinheiro mesmo em momentos de dificuldade quando o orçamento está muito apertado”, conclui.

Perdas dos produtores por seca

Neri Geller também disse que o governo está atento às questões envolvendo perdas dos produtores por seca, embora seja preciso agir com cautela para discutir o alongamento das dívidas.

Fonte: Canal Rural

 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2024 é de R$ 48,00 (quarenta e oito reais) por membro do grupo familiar.