INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.770

INFORMATIVO N° 1.770

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA:  06/02/2024

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta terça-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 313 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

 

CIGARRINHA-DO-MILHO DEMANDA ATENÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL

O período recente foi marcado por avanços significativos na colheita de milho no Rio Grande do Sul, impulsionado por condições climáticas secas e quentes. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (01/02) pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), as condições favoráveis permitiram a colheita com umidade dos grãos dentro dos padrões ideais, abaixo de 18%. A área colhida alcançou 41%, e a produtividade das lavouras continua apresentando grande variabilidade, impactando negativamente a média do Estado.

Além dos problemas relacionados ao excesso de umidade durante o desenvolvimento das plantas, muitos produtores mencionam que as espigas estão pequenas e apresentam falhas significativas relacionadas a problemas na polinização. Nas áreas mais afetadas por doenças e pragas de difícil controle, as perdas são expressivas, incluindo dificuldades no recolhimento das espigas em função do tombamento das plantas

O plantio teve um pequeno avanço, influenciado pela redução da umidade do solo em parte do estado e pelo uso de áreas originalmente destinadas ao plantio, agora realocadas para culturas como soja ou feijão de segunda safra devido à preservação fitossanitária.

Na região de Bagé, destaca-se o avanço na colheita na Fronteira Oeste, com algumas lavouras já colhidas, mas produtividades abaixo das expectativas, afetando a margem de lucro. Em Erechim, Ijuí, Passo Fundo e Pelotas, as lavouras apresentam diferentes fases de desenvolvimento e colheita, com desafios como redução na área plantada devido a preocupações com pragas e doenças.

Em Soledade, o tempo firme favoreceu a colheita, mas algumas lavouras enfrentaram doenças foliares devido à umidade excessiva. A cigarrinha-do-milho também demanda atenção. As produtividades variam, com algumas áreas alcançando bons patamares, enquanto outras são afetadas por doenças. O desenvolvimento das lavouras continua, e cerca de 3% já foram colhidas.

Fonte: Agrolink

 

ONDA DE CALOR NA ARGENTINA VAI ELEVAR AS TEMPERATURAS NO SUL DO BRASIL ATÉ O FINAL DA SEMANA

A onda de calor que atinge a Argentina também eleva as temperaturas no Sul do Brasil. De acordo com informações da Climatempo, a semana será marcada por máximas elevadas, com destaque para o oeste de Santa Catarina que deve registrar os valores mais expressivos podendo ser observadas temperaturas de até 40ºC até a próxima sexta-feira (9). 

“A Defesa Civil catarinense alerta que as temperaturas máximas devem alcançar de  36°C e 38°C no Grande Oeste de Santa Catarina, podendo chegar aos 40°C em áreas próximas à divisa com o RS e na fronteira com a Argentina”, destaca a consultoria. 

As temperaturas também sobem em Mato Grosso do Sul, apesar das áreas de instabilidade favorecendo chuva. “As cidades do extremo sul – Amambaí e Sete Quedas – continuam com limiar de onda de calor onde as temperaturas devem ficar 5°C acima da média até o sábado, 10 de fevereiro. Cidades como Ponta Porã e Bela Vista, ainda mantém a condição de calor intenso, com temperaturas de 3 a 5°C mais elevadas do que de costume para esta época do ano”, afirma a Climatempo. 

Fonte: Notícias Agrícolas

 

CRÉDITO ESPECIAL PARA COOPERATIVAS DE AGRICULTURA FAMILIAR JÁ ESTÁ DISPONÍVEL

Agricultores familiares que atuam na cadeia do leite podem comemorar. O Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) anunciou que já está com os recursos da Faixa 1, no âmbito do Plano Safra 2023/2024, disponibilizados para o financiamento de capital de giro para as cooperativas do setor que tenham faturamento majoritariamente oriundo de negócios realizados com produtores de leite associados.   

Essa faixa consiste numa condição especial dentro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) na modalidade Pronaf Agroindústria.  

Por meio da modalidade, as cooperativas enquadradas poderão acessar, para capital de giro, até o limite de R$ 20 milhões, mediante taxa de juros de 4% ao ano e prazo de reembolso de até seis anos, incluídos até dois anos de carência.   

A medida tem como objetivo proporcionar suporte financeiro às cooperativas de produção de lácteos, permitindo a essas entidades auxiliar os produtores na regularização de suas obrigações relacionadas aos insumos adquiridos e superar suas dificuldades.   

Na prática, todas as cooperativas da agricultura familiar que estiverem aptas para ter acesso a essa linha do Pronaf devem procurar as instituições financeiras que operacionalizam o programa e apresentar suas propostas de crédito.  

Estão com recursos disponíveis para esse tipo de financiamento o Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia, Caixa Econômica Federal, Sicredi, Sicoob, Cresol e Banrisul, dentre outras entidades.  

Autorização do CMN  

A liberação do financiamento para as cooperativas com o intuito de fortalecer o setor de laticínios foi autorizada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), no final de dezembro passado.   

Conforme informou o ministro do MDA, Paulo Teixeira, as linhas de crédito ajudarão a dar um fôlego financeiro para as cooperativas. Teixeira também ressaltou a importância da instalação, este mês, de grupo de trabalho interministerial para discutir uma política nacional voltada para o setor do leite.  

Fonte: MDA

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2024 é de R$ 48,00 (quarenta e oito reais) por membro do grupo familiar.