INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.786

INFORMATIVO N° 1.786

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA:  23/4/2024

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta terça-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 313 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

 

 

IMPORTAÇÕES DE LEITE E DERIVADOS CAEM PELO 3º MÊS CONSECUTIVO

As importações brasileiras de derivados lácteos seguiram em queda em março, terceiro mês seguido de baixas. Quanto às exportações, também recuaram frente a fevereiro. Ainda assim, houve redução no déficit da balança comercial no mês.

De acordo com dados da Secex, foram adquiridos 179 milhões de litros em equivalente leite em março, volume 3,3% abaixo do registrado em fevereiro, mas ainda 14,4% maior que a quantidade importada no mesmo período do ano passado.

As compras de leites em pó em março (que representaram 71,8% do total de produtos lácteos importados no mês) caíram 8,5% frente a fevereiro/24, totalizando 128,7 milhões de litros em equivalente leite. O volume desse produto importado do Uruguai, especificamente, caiu 18%. Já as importações de queijos, que participaram com 27,7% do total, avançaram 13,42% de fevereiro para março, somando 49,5 milhões de litros em equivalente leite no último mês. As informações também são da Secex.

Recuo na exportação

Quanto aos embarques de derivados lácteos, a queda foi de 11,9% de fevereiro para março, somando pouco mais de 15 milhões de litros em equivalente leite, ainda conforme dados da Secex. Essa queda na exportação foi influenciada principalmente pelos menores volumes de leite em pó e de leite condensado negociados no mercado internacional, que recuaram 28,1% e 86,6%, respectivamente, frente a fevereiro. O principal responsável pela diminuição da exportação de leite em pó foi Cuba, país que comprou 27% a menos de um mês para o outro.

Em contrapartida, as vendas de creme de leite (que representaram 3% das exportações) aumentaram fortes 463,8% frente a fevereiro, totalizando 466,4 mil litros em equivalente leite. O volume embarcado de queijos (que representaram 21,1% das vendas totais) avançou 20,9% no mesmo comparativo.

Balança comercial

Em março, a balança comercial dos lácteos fechou com déficit de US$ 65,5 milhões, com leve melhora frente ao segundo mês do ano. Em volume, o déficit foi de aproximadamente 164,1 milhões de litros em equivalente leite, redução de 2,4% na mesma comparação.

Fonte: Portal Agro em Dia

 

 

COLHEITA DE SOJA AVANÇA NO RIO GRANDE DO SUL

O avanço considerável na colheita de soja até o dia 10 de abril foi impulsionado pelas condições climáticas mais secas, permitindo operações em solo mais firme e grãos com teor de umidade próximo ao ideal, segundo o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (18/04) pela Emater/RS-Ascar, ligada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR). A área colhida aumentou de 38% para 49% do total cultivado.

O aumento na taxa de colheita foi motivado pelas previsões de aumento nos índices pluviométricos para os períodos seguintes. Nas regiões Norte e Oeste do Estado, 70% da colheita já foi realizada, enquanto no Sul e Leste a média atinge 30%.

No entanto, a recorrência das precipitações representa um desafio para as áreas de cultivo restantes, especialmente no sul do estado, onde o ciclo da oleaginosa foi encerrado. O excesso de umidade pode causar perdas pós-maturação, como apodrecimento, infestação fúngica e debulha.

Além disso, as chuvas dificultam as operações mecanizadas de colheita e o transporte dos grãos até os locais de armazenamento e comercialização, devido às condições precárias das estradas secundárias.

Apesar das preocupações com as chuvas, a produtividade da soja continua excedendo as expectativas iniciais na maioria das áreas, com uma média estimada de 3.339 kg/ha. O manejo fitossanitário também continua, com pulverizações de fungicidas nas lavouras de ciclo mais longo para proteger contra doenças até o encerramento do ciclo previsto para o final de abril.

Fonte: Agrolink

 

 

COLHEITA DO ARROZ NO RS ESTÁ EM 67%

O novo levantamento do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), indica que 603.136 hectares de arroz foram colhidos no Rio Grande do Sul. Isso representa 66,99% dos 900.203 hectares semeados nesta safra 2023/2024 em todo o Estado. O avanço foi pequeno (cerca de nove pontos percentuais) em função das chuvas registradas na última semana e que provocaram enchentes em algumas regiões produtoras de arroz.

Até o momento, a média de produtividade está em 8.674 quilos por hectare. “Quando se analisa o comportamento da média, observa-se que está em tendência de baixa nas últimas semanas, sendo que o ponto de média mais alta ocorreu no levantamento do dia 20 de março, quando atingiu 8.817 kg/ha. Ou seja, até o levantamento do dia 17 de abril já foi registrada uma redução na média de 143 kg/ha. A previsão é que essa tendência de baixa na média irá se intensificar nas próximas semanas em função das enchentes e de acamamentos provocados pelos últimos eventos de chuva”, informa a área técnica do Irga.

Das seis regionais, as mais adiantadas são as Planícies Costeira Interna e Externa, cada uma com 73% das áreas colhidas. A mais atrasada é a Central, com 50%. Encontram-se em estádio reprodutivo 3,1%, enquanto 28,3% estão em fase de maturação.

As informações do levantamento foram coletadas pelas equipes dos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nates) do instituto junto aos produtores gaúchos.

Avanço da colheita por regional
Planície Costeira Interna: 97.394 ha colhidos (73%) de 132.918 ha semeados
Planície Costeira Externa: 73.384 ha colhidos (73%) de 100.003 ha semeados
Fronteira Oeste: 187.407 ha colhidos (71%) de 263.903 ha semeados
Campanha: 93.004 ha colhidos (71%) de 130.954 ha semeados
Zona Sul: 92.579 ha colhidos (60%) de 154.318 ha semeados
Central: 59.311 ha colhidos (50%) de 118.107 ha semeados

Fonte: SEAPI

 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2024 é de R$ 48,00 (quarenta e oito reais) por membro do grupo familiar.