INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.787

INFORMATIVO N° 1.787

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA:  25/4/2024

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta quinta-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 313 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

PROBABILIDADE DE LA NIÑA NO INVERNO “CAI”. ENTENDA

As projeções e os dados observados mais recentes, são claros, estamos entrando em um período de Neutralidade do fenômeno El Niño – Oscilação Sul (ENOS). Ou seja, o fim do El Niño e o hiato até o estabelecimento da La Niña – águas mais frias no Oceano Pacífico Equatorial.

No entanto, de acordo com as últimas projeções, a probabilidade para o estabelecimento da La Niña diminui entre o mês anterior e agora.

No início de abril as probabilidades indicavam o desenvolvimento do fenômeno com 60% de chances entre junho e agosto. Agora, nas simulações da segunda quinzena do mês as probabilidades para este mesmo período são indicadas com 32%, sendo mais elevadas no semestre entre julho e setembro, com 49% de chances para La Niña e 46% de chances para Neutralidade.

Este comportamento pode representar um “adiamento” do período em que as temperaturas das águas do Oceano Pacífico Equatorial devem entrar no patamar de La Niña.

No Agro

Com isso, temos uma maior certeza de que a safra de inverno pode se desenvolver sob condições de Neutralidade. Embora, isso não represente um clima mais adequado para as culturas, visto que estamos em uma sequência de meses com temperaturas atingindo recordes absolutos ao longo da série histórica.

Além disso, o adiamento da La Niña, pode mexer com o planejamento do inicio das lavouras de verão para a Safra de 2024/25.

Fonte: Agrolink

O QUE FEZ ESCOAMENTO DE GRÃOS EM HIDROVIAS CRESCER QUASE NOVE VEZES EM 13 ANOS

 

Apesar da ainda predominante presença em rodovias, a safra de grãos tem avançado, nos últimos anos, às águas brasileiras. É o que aponta o Anuário Agrologístico 2024, divulgado nesta terça-feira (23), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Nos últimos 13 anos, o escoamento da produção agrícola em hidrovias cresceu quase nove vezes. Um salto de 782%, considerando o volume de soja e milho transportado pelo modal, que foi de 3,4 milhões de toneladas para 30 milhões de toneladas.

De acordo com o superintendente de Logística Operacional da Conab, Thomé Guth, e o diretor da Associação de Hidrovias do Rio Grande do Sul (Hidrovias RS), Fábio Rodrigues, pelo menos dois fatores explicam esse cenário: o aumento da produção de grãos e de investimentos no modal.

Os pedidos para autorização de instalações portuárias privadas após a promulgação da Lei dos Portos, segundo a Infra S.A., saltou de três em 2013 para 75 em 2014. Atualmente, o país conta com 253 Terminais de Uso Privado (TUPs) e 247 Terminais Públicos.

Guth também acrescenta um benefício percebido com a ampliação do uso de hidrovias nos últimos anos: a redução de custos.

— Em que pese ser um transporte mais lento e limitado, as hidrovias conseguem levar volumes maiores do que as rodovias, com um custo muito menor de transporte. Menos peças para trocar, sem manutenção de estradas, etc — compara o superintendente da Conab.

O modal, que tinha uma fatia de 8% do total transportado da safra em 2010, chegou a 23% em 2022 e 19% em 2023. Na avaliação de Rodrigues, da Hidrovias RS, “é essa a porcentagem que realmente importa”:

— E é um número bastante interessante. Mas poderia ser maior — acrescenta.

Conforme Guth, da Conab, a porcentagem representativa do modal caiu quatro pontos percentuais justamente em razão do volume exportado de milho, soja em grão e farelo, que cresceu. De 141 milhões de toneladas em 2022, foi para 180 milhões de toneladas em 2023.

— Com produção e exportação recordes, os outros modais chegaram no limite. Houve, então, um redirecionamento do excedente para o modal rodoviário — esclarece o superintendente.

Fonte: Zero Hora

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2024 é de R$ 48,00 (quarenta e oito reais) por membro do grupo familiar.