INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1017

INFORMATIVO N° 1.017
REDACÃO: IZABEL RACHELLE E LUIZ FERNANDO BOAZ
DATA: 04/07/2014
SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo Fetag e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais// Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 351 Sindicatos filiados.// Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.///

O Programa de Rádio A Voz da Fetag (site www.fetagrs.org.br) desta semana, em decorrência da falta de energia elétrica na sede da Fetag ao longo da manhã de toda sexta-feira, dia 4, estamos repetindo a entrevista com Mateus Garcia, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pinheiro Machado e da Associação para o Desenvolvimento Sustentável do Alto Camaquã (ADAC)./ Ele conta o que é e o que faz a ADAC, que já conta com 419 famílias pertencentes a 21 organizações associativas de sete municípios, as quais se articulam para o Desenvolvimento Sustentável do Alto Camaquã./ Na segunda entrevista, Nestor Bonfanti, diretor de Formação da Fetag, fala sobre o 1° Encontro Regional Sul de Formação, que acontecerá nos dias 1°, 2 e 3 de julho, na sede da Fetaesc, em São José, Santa Catarina./ E ouça, ainda, as notícias da Fetag.///

As notícias da Fetag também podem ser acessadas no FACEBOOK/
Quando você abrir a sua página no Facebook, na coluna à esquerda, bem abaixo, tem um link chamado PÁGINAS./ Clique ali e em seguida digite a palavra FETAG-RS que a nossa página no Facebook irá se abrir./ A finalidade é usar essa nova ferramenta de comunicação das redes sociais e fazer chegar ao movimento sindical as notícias da Federação./ Não perca tempo e curta a nossa página!///

Fetag entrega pauta a governos estadual e federal/

Entra ano e sai ano, e o Rio Grande do Sul segue enfrentando prejuízos decorrentes de secas e enchentes./ Os trabalhadores rurais contabilizam, mais uma vez, perdas significativas e uma das principais dificuldades é a alimentação dos animais pela precariedade das estradas e o acesso às propriedades./ Se a ração não está chegando, o leite não está saindo da propriedade, pelo mesmo motivo./ A quantidade excessiva de água também impede o plantio do trigo e prejudica o desenvolvimento das pastagens de inverno, o que atinge a bovinocultura leiteira./ A Fetag entregou na quarta-feira, dia 2, uma pauta com reivindicações aos Ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ontem o documento foi entregue ao governador Tarso Genro./
O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, disse que a entidade está acompanhando com muita preocupação todos esses problemas, pois são mais de 90 municípios atingidos no Estado, em especial na Região Noroeste, com perdas irreparáveis aos agricultores e nas cidades./ No caso do trigo, explica Joel, nos deparamos com três situações: quem plantou a resta alguma coisa; outros que a água levou tudo; e quem ainda tem adubos, sementes no galpão e uma dívida no banco./ Diante de todo esse contexto, o presidente conta que a Fetag elaborou uma pauta com reivindicações e no dia 2 de julho foi discutida com o governo gaúcho e Famurs. No dia 3 foi a vez de entregar essa pauta em Brasília, onde a Fetag esteve representada por Alberto Broch, presidente da Contag.///

A pauta é a seguinte:

Trigo - Prorrogação do prazo do zoneamento agrícola do trigo;
Pecuária leiteira - Ampliar a oferta de sementes para a implantação forrageiras, bem como ampliar o bônus para pagamento das sementes dos produtores atingidos que retiraram sementes do Programa Troca-troca de Forrageiras de Inverno;
Estradas - O acesso às propriedades, bem como o escoamento da produção leiteira e de outros produtos agropecuários merecem atenção especial dos órgãos competentes, uma vez que elas foram muito prejudicadas com as enxurradas. A celebração de convênios entre municípios, Estado e União torna-se necessária para viabilizar uma força-tarefa para recuperar a infraestrutura e a rede viária dos municípios, bem como disponibilização de combustível para as máquinas do PAC para os municípios contemplados;
Solo - Liberação de recursos por partes dos governos estadual e federal para recuperação do solo degradado pelas enxurradas;
Infraestrutura - Liberação de recursos para reforma de infraestrutura da propriedade, já que muitas terão que ser reconstruídas, inclusive residências;
Mobiliário da casa - Recursos similares ao Programa Minha Casa Melhor, para as famílias que perderam os móveis e eletroeletrônicos com as enchentes;
Alimentação animal - Liberação de recursos pelos governos estadual e federal para aquisição de alimentos para os animais, tais como feno, milho, silagem e ração.
Pescadores - Liberação de recursos para seguro defeso, aos pescadores afetados com as enchentes;
Recursos - Propostas de isenção das parcelas de recursos públicos vincendos em 2014;Energia elétrica - Proposta de isenção de tarifas de energia elétrica durante alguns meses;
Cestas básicas - Disponibilização de cestas básicas para as famílias afetadas;
Meio Ambiente - Programas de recuperação ambiental para recompor as margens de rios e riachos devastados pelas águas; e
Vazão de águas - Revisão dos fluxos de liberação/operação das hidrelétricas para evitar oscilação extrema das águas./

A Federação lembra que para toda e qualquer ação legal, especialmente repasse de recursos, é imprescindível o decreto de emergência homologado pela Defesa Civil. Para dar continuidade nas negociações será realizada uma reunião na próxima terça-feira, dia 8 de julho, no Palácio Piratini.///