INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1406

 

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo oliveira

DATA: 19/12/2019

SITE: www.fetagrs.org.br

 

 

 
Informativo Fetag e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais.

 

Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 319 Sindicatos filiados.

 

Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

 

 



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CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE REUNIU-SE NA FETAG-RS

 



A preocupação com a saúde pública é uma responsabilidade de todos. Inclusive da FETAG-RS. A Federação é membro do Conselho Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (CES/RS), que reúne entidades e sociedade civil. Nesta última terça-feira (17), o conselho esteve reunido na sede da FETAG-RS para tratar sobre assuntos discutidos na Plenária Ordinária realizada em 21 de novembro de 2019.

 

Dentre os temas, o Novo Modelo de Financiamento da Atenção Primária em Saúde, instrumentalizado pela Portaria n. 2979/2019. No entendimento do conselho, o Sistema Único de Saúde (SUS) será enfraquecido, pois haverá redução de recursos destinados a saúde pública. 

 
Na plenária de novembro, ficou estabelecido que o Conselho Estadual deverá recomendar que o Conselho Nacional de Saúde rejeite o novo modelo. Também definiu-se que essa orientação seja encaminhada para todos os Conselho Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul, bem como a todos os Conselhos Estaduais de Saúde de todo o país, para que procedam a devida deliberação e divulgação.
 

 

De acordo com a diretora de formação e coordenadora estadual de mulheres da FETAG-RS, Lérida Pavanelo, “o conselho representa a sociedade e não pode ficar calado diante de situações que não beneficiam a população. O novo modelo tira recursos da saúde pública”.

 

 

 


INMET: VERÃO 2019/2020 NÃO DEVE TER INFLUÊNCIA DE EL NIÑO E LA NIÑA NO PAÍS

O verão no Hemisfério Sul começa no próximo domingo (22) à 1h19 e termina no dia 20 de março de 2020 às 3h50 (Horário de Brasília). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não deverá haver influência do fenômeno El Niño ou La Niña no período, o que indica que as chuvas ficarão dentro da normalidade no período.

 

Segundo análise do Inmet, as condições da temperatura da superfície do mar no Oceano Pacífico Equatorial estão dentro das suas características normais, sem significativos desvios em relação à média, indicando que a área do fenômeno El Niño está em sua fase neutra, portanto sem atuação de El Niño ou La Niña. Os modelos de previsão indicam probabilidade elevada de que a condição de neutralidade se mantenha ao longo de todo o verão.

 

Devido às suas características climáticas, o verão é especialmente importante para atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia, por meio das hidrelétricas, e para a reposição hídrica e manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

 

>> Confira a nota do Inmet sobre o Prognóstico para o Verão

 

Na Região Norte, a previsão climática para o trimestre indica um predomínio de áreas com probabilidade de chuvas dentro da faixa normal ou abaixo. No Nordeste, haverá o predomínio de áreas com maior probabilidade de chuvas acima da média nos estados da Bahia, Alagoas e Pernambuco, assim como no sul dos estados do Maranhão e do Piauí. Nas demais áreas, há um risco das chuvas ficarem abaixo da média do período. 

 
Para o Centro-Oeste, o Sul e o Sudeste, a previsão para o verão indica maior probabilidade de que o acumulado de chuvas seja dentro da faixa normal ou acima em grande parte das três regiões.   

 


Verão 

 
A estação é caracterizada pela elevação da temperatura em todo país, em função da posição relativa do sol mais ao sul, tornando os dias mais longos que as noites e com mudanças rápidas nas condições de tempo, ou seja: chuvas fortes; queda de granizo; ventos com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. 

 
Nessa estação, as chuvas são frequentes em praticamente todo o país, com volumes acumulados que variam, predominantemente, entre 500 e 900 mm; com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste, onde os acumulados de chuvas no período são inferiores a 400 mm. 

 
Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto que no norte das regiões Norte e Nordeste, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas. Os maiores volumes de precipitação podem ser observados sobre o sudeste do Amazonas e norte do Mato Grosso, podendo alcançar totais de chuvas superiores a 900 mm, entre os meses de dezembro a fevereiro.  

 

 

Fonte: Ministério da Agricultura

 

 

 

SOJA FECHA ESTÁVEL NO BRASIL E EM CHICAGO NESTA 5ª FEIRA E NEGÓCIOS SÃO LIMITADOS

 

 

Nesta quarta-feira (18), o dólar fechou em em baixa mais uma vez e renovou suas mínimas em seis semanas frente ao real, terminando o dia com R$ 4,06. As perdas acumuladas da moeda norte-americana e prêmios pressionados no Brasil vem promovendo uma correção nos preços da soja no cenário nacional. 

 
Dessa forma, o dia foi, novamente, de referência estáveis no mercado nacional da oleaginosa. Afinal, além destes dois fatores, os futuros da commodity também terminaram os negócios desta quarta em campo negativo, marcando apenas leves baixas nos principais contratos. 

 
Com boa parcela da nova safra já comercializada e uma oferta extremamente ajustada da safra velha, os negóiocs no Brasil já não são tão intensos. Ainda assim, como explica o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest, a China segue fazendo ainda algumas compras de soja no Brasil, ajudando na manutenção dos indicativos. 

 

E  orientação de Vanin é de que o produtor brasileiro permaneça monitorando o mercado, com a possibilidade de que os prêmios voltem a se valorizar no país. 

 
"Ao longo da safra, vamos ver os prêmios no interior do Brasil subindo porque a safra já está bastante comercializada. E também temos o esmagamento que será maior em função do B12. Então, tudo isso indica que o consumo será maior aqui no Brasil e que para 2020 o produtor não deverá ter grandes problemas. A questão realmente é lá pra frente, como isso vai se desenrolar para 2021 - EUA e China - aí poderemos ver uma concentração maior da China comprando nos EUA, o que pode trazer algum impacto para negativo para cá", explica o analista. 

 
Nesta quarta-feira, a soja dispoível fechou com R$ 88,50 em Paranaguá e R$ 87,50 no porto de Rio Grande. Para a soja da safra nova, os preços se mantiveram em R$ 87,00 e R$ 87,50 por saca, respectivamente, ambos sem variação. 

 

 


MERCADO INTERNACIONAL

 
Na Bolsa de Chicago, os futuros da soja fecharam o dia com pequenas baixas de 0,25 a 0,50 ponto nos principais vencimentos. O janeiro encerrou os negócios com US$ 9,28 e o março, US$ 9,40 por bushel. 

 
Depois das últimas sessões de movimentações intensas e boas altas, o mercado parece dar uma pausa para reavaliar as últimas informações e se posicionar à espera de mais detalhes. Nas análises internacionais, os especialistas acreditam que as baixas próximas e fortes registradas perto do feriado do Dia de Ação de Graças, nos EUA, agora são compensadas pelas "altas do Natal". 

 
Ainda assim, como explicam especialistas, o mercado se mantém otimista. "O recente rali é baseado em novos fatores fundamentais, como o acordo EUA/China e o aumento nos impostos de exportação na Argentina. Isso, aliado ao sentimento psicologicamente otimista do período de festas de final de ano, favorece as cotações de soja na Bolsa de Chicago, apesar dessa no pregão noturno", diz Steve Cachia, consultor daAgroCulte e da Cerealpar. 

 
Ele explica ainda que o mercado pode voltar a garantir algumas realizações de lucros depois das últimas altas. "Outros podem entender que qualquer queda é uma oportunidade de compra a níveis mais baratos", explica. 

 

Fonte: Notícias Agrícolas 

 

 



INVESTIDORES APOSTAM EM FUTURO SUSTENTÁVEL PARA AGRICULTURA

 

À medida que a indústria agrícola se preocupa com tudo, desde alimentos geneticamente modificados até mudanças climáticas, os investidores de impacto estão cada vez mais apostando em um futuro sustentável pós-química na agricultura. A biotecnologia relacionada à agricultura, como biofertilizante e microbioma, é vista como a coisa mais empolgante para a agricultura sustentável no próximo ano.

 

Os investidores esperam que as inovações na Ag Biotech ofereçam melhor rendimento e maior nutrição, limitando a pegada de carbono da indústria. A biotecnologia agrícola foi escolhida por 58% dos investidores como a vertical com a qual mais se entusiasma em 2020, segundo um relatório recente da Agfunder, à frente do gerenciamento inovador de alimentos e fazendas. Os cientistas estão tentando utilizar micróbios para impulsionar o crescimento das culturas e desenvolver pesticidas alternativos, como inseticidas de base biológica.

 

"A pressão de consumidores e governos está impulsionando a demanda por produtos produzidos de forma ética e as empresas estão lutando para reagir, o que apresenta oportunidades de interrupção", disse Danny O`Brien, CEO da Idea 2 Scale & Field Academy, no relatório Agfunder.Gigantes do agronegócio e startups estão correndo para melhorar a segurança alimentar com novas tecnologias. A Deere & Co., a BASF e a Bayer, proprietária também da Monsanto, adquiriram 11 empresas de agtech nos últimos cinco anos, incluindo a Boragen, uma empresa de desenvolvimento de moléculas com foco em fungicidas.Os investidores privados são especialmente atraídos por biofertilizantes e biopesticidas. O capital de risco global gastou um recorde de US $ 194 milhões no espaço neste ano, quase cinco vezes em relação ao ano passado. O braço de capital de risco da BASF investiu na série C de US $ 85 milhões da startup de biopesticidas sediada em Santa Monica, Provivi, em outubro, o maior negócio no espaço este ano, de acordo com o PitchBook Data.

 

Fonte: AGROLINK-Leonardo Gottems 

 

 


CONTRIBUIÇÃO SINDICAL É REAJUSTADA

 

 
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

 

 
Para a tesoureira-geral da FETAG-RS, Elisete Hintz, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Elisete reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

 

 
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2019 é de R$ 34,00 (trinta e quatro reais) por membro do grupo familiar.