INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1409

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo oliveira

DATA: 21/01/2020

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo Fetag e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 319 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

 

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CHUVA DEVE RETORNAR AO ESTADO NOS PRÓXIMOS DIAS

Foi realizada na última sexta-feira (17), no Palácio Piratini, a divulgação do relatório técnico elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e pela Emater sobre a estiagem e seus efeitos. A FETAG-RS, através de seu vice-presidente, Nestor Bonfanti, participou da reunião. 

 
De acordo com o relatório, o último mês de dezembro apresentou precipitação abaixo da médiahistórica na maior parte do Estado. Em grande parte do Estado, a precipitação acumuladamensal oscilou entre 30 e 60 mm, sendo que em algumas localidades os totais nãochegaram a 25 mm.

 
As regiões Fronteira Oeste, Missões, Alto vale do Uruguai e no Planalto, que tiveram atuação mais frequente de sistemas meteorológicos, apresentaram valores mais expressivos, variando entre 100 e 150 mm. O relatório conclui que o mês de dezembro de 2019 deve ser considerado seco na maior parte do Estado. 

 
Já no mês de janeiro, o ingresso de sistemas meteorológicos geradores de chuva favoreceram a ocorrência de valores mais expressivos na maioria das regiões, que apresentaram acumulados entre 50 e 80 mm, superando os 100 mm em várias localidades da região Central e da Metade Norte. No entanto, em parte da Campanha, da Zona Sul e da Fronteira Oeste, o acumulado ficou abaixo dos 20mm. 

 
De acordo com a Emater, as perdas na soja ficarão em torno de 9,2%, e no milho, muito mais afetado pela estiagem, o prejuízo nas lavouras será de quase 21%. 

 
Para o vice-presidente da FETAG-RS, Nestor Bonfanti, “a situação é grave, já que as perdas atingem diversas culturas, desde os grãos até a criação de animais e produção leiteira. A agricultura familiar está sendo diretamente afetada, pois muitos produtores investiram na safra e agora não terão muito o que colher, sendo que em alguns casos não há seguro”. Bonfanti completa dizendo que “algumas das solicitações da FETAG-RS já estão encaminhadas, como a antecipação das forrageiras. Agora, seguiremos acompanhando o andamento das demais propostas entregues pelas entidades na última terça-feira. Elas são muito importantes para a agricultura familiar gaúcha”.

 
 

 

 

FETAG-RS PARTICIPA DE AUDIÊNCIA DA COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E COOPERATIVISMO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA GAÚCHA SOBRE ESTIAGEM

 
Na tarde da última segunda-feira (20), a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural recebeu as entidades do setor primário gaúcho para reunião articulada pelos deputados Adolfo Brito e Edson Brum. Na oportunidade, foi entregue ofício assinado por lideranças, produtores, Emater e dirigentes sindicais da Região Centro Serra.

O documento especifica os prejuízos causados pela forte estiagem que tem castigado o Estado. 


Dentre as principais medidas anunciadas para amenizar a situação que levou 74 municípios gaúchos a declararem situação de emergência, estão: Perfuração emergencial de poços artesianos; Maior agilidade na homologação dos decretos de Situação de Emergência; divulgação de boletim semanal de previsões climáticas para o meio rural; Recursos no valor de R$ 15 Milhões para Micro Açudes e para distribuição de água; Incentivos ao cultivo de milho e a sistemas de irrigação para propriedades rurais.


O vice-presidente da FETAG-RS, Nestor Bonfanti, esteve na audiência, que contou com a presença, também, do presidente da Emater, Geraldo Sandri; do Vice-Presidente da FAMURS, Emanuel Hassen; Vice-Presidente da FARSUL, Fabio Avancini; Major Daniel Silva da Silva, da Defesa Civil; e representantes dos deputados, Ernani Polo, Zilá Breitenbach, e Zé Nunes.  

 

 

ENTIDADES PROPÕEM PRORROGAÇÃO DE DÍVIDAS E LINHA DE CRÉDITO PARA AMENIZAR PREJUÍZOS COM A ESTIAGEM


Em reunião marcada para terça-feira (21), entidades gaúchas irão formalizar o pedido de ajuda ao governo do Estado para conter os prejuízos causados pela estiagem que atinge o Rio Grande do Sul desde dezembro do ano passado. No encontro, que ocorrerá no Palácio Piratini, um documento com 10 medidas será entregue ao governador em exercício, o deputado e presidente da presidente da Assembleia, Luís Augusto Lara (PTB).


O documento é assinado pela Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs), Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) e Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS (FecoAgro/RS). Um documento com um compilado de propostas já havia sido entregue ao governador Eduardo Leite na semana passada, mas foi incrementado pelas instituições.
As propostas se baseiam em medidas que as entidades entendem como "necessárias para combater os efeitos da estiagem", que compromete "econômica e socialmente" o Estado. Conforme o balanço divulgado pela Defesa Civil, nesta segunda (20), 74 municípios decretaram situação de emergência por conta da falta de chuva.


— Apesar da chuva que vimos na última semana, o problema segue. A chuva que vier agora ameniza, mas não resolve, porque as safras já foram perdidas, o impacto no ICMS e PIB (Produto Interno Bruto) vai ocorrer. E essas medidas são para combater os problemas que já temos — explica Márcio Espíndola, superintendente da Famurs.


As sugestões abrangem desde o aumento no prazo para pagamento de dívidas de produtores até a criação de linhas de crédito. Uma delas consiste na "prorrogação de todas as dívidas dos produtores rurais que tenham origem no crédito rural pelo prazo de 120 dias". Este é o tempo "hábil para busca de soluções definitivas para os prejuízos" decorrentes da estiagem, de acordo com as entidades.


Outra proposta é a criação de uma linha de crédito emergencial para agricultores familiares com teto máximo de R$ 20 mil, com prazo de cinco anos, sem taxas de juros. "O crédito tem por objetivo a manutenção do capital de giro, principalmente para aqueles produtores que utilizaram os recursos próprios ou, ainda, para aqueles que fazem a compra e negociação direta nas casas de insumos agropecuários", justifica o documento.
Outras sugestões também propõem a prorrogação de parcelas de contratos de investimentos, além de apoio, estadual e federal, de assistência social para "agricultores familiares e trabalhadores de baixa renda não segurados, que não têm acesso ao crédito rural e que dependam exclusivamente da agricultura de subsistência".


Fonte: Zero Hora       

 

 

 

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL É REAJUSTADA


A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.


Para a tesoureira-geral da FETAG-RS, Elisete Hintz, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Elisete reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.


O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2020 é de R$ 35,00 (trinta e cinco reais) por membro do grupo familiar.