INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1430

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo oliveira

DATA: 7/4/2020

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 320 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

 

 

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MEDIDAS PARA ESTIAGEM SÃO DISCUTIDAS COM O MINISTÉRIO DA ECONOMIA

 

 Na tarde da última segunda-feira (6), o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel esteve em contato por videoconferência com o Sub Secretário de Política Agrícola e Meio Ambiente do Ministério da Economia, Rogério Boueri. A reunião tratou sobre os encaminhamentos da pauta da FETAG-RS em relação a estiagem. Segundo Rogério nesta semana serão anunciadas medidas do governo para os agricultores atingidos pela seca.

 

O diálogo foi sobre a resolução que será votada pelo Conselho Monetário Nacional autorizando a subvenção de linhas de crédito emergencial e a prorrogação dos créditos de custeio e investimento.

 

Ainda, percebendo a necessidade urgente dos agricultores gaúchos também será anunciado uma linha especial de crédito para a agricultura familiar destinado a reestruturação da propriedade e capital de giro. Além disso o Ministério sinalizou a disponibilização de recursos para comercialização, destinados às compras simultâneas.

 

Carlos Joel acredita que estas medidas deverão auxiliar os agricultores e pecuaristas familiares atingidos pela estiagem. Contudo, o Ministério da Economia não vê com bons olhos a prorrogação alongada dos custeios, mas foi convencido pelas entidades do setor e pelo Ministério da Agricultura.

“Agora precisamos ver todas estas medidas se efetivarem. Só estaremos mais tranquilos quando tudo estiver regulamentado e o agricultor acessando os benefícios” finaliza Carlos Joel.

 

 

 

 

COBRANÇA DA FETAG-RS GERA RESULTADOS E EMPRESAS RETOMAM COMPRAS DE TABACO

 

 

Levando em consideração a crítica situação vivida pelos agricultores familiares gaúchos, duplamente atingidos pela estiagem e pelo Coronavírus a FETAG-RS segue em busca de soluções para as cadeias produtivas, e os resultados começam a aparecer.

Um dos setores atingidos seriamente afetados pela crise provocada pela pandemia, o setor fumageiro, que havia interrompido as compras de tabaco no final do mês de março, deixando muitos agricultores sem perspectivas de escoamento de produção, já começam a retomar suas compras.

As empresas do setor estão enviando seus cronogramas de compras para a FETAG-RS. Em alguns casos, as compras já recomeçaram no dia 1 de abril, no entanto, a grande maioria ainda segue retomando suas atividades de forma gradativa. A empresa Alliance One já retomou as compras em todas as unidades. Philip Morris e Premium estão reiniciando as atividades de forma gradativa, sendo que a Premium já retornou as atividades na unidade de Santa Cruz do Sul.

Já a CTA, anunciou a que unidade de Venâncio Aires voltará as atividades nesta sexta-feira (3). As empresas CBT, JTI, Souza Cruz, Marasca retomarão as compras a partir da próxima segunda-feira (6), enquanto a UTC anunciou a o reinício a partir do dia 13.

De acordo com o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, “as empresas estão retomando as atividades, respeitando as determinações dos decretos de cada Estado e de cada município, porém com uma capacidade reduzida, e observando todas as medidas sanitárias para evitar a proliferação do Covid-19. O processo levará um tempo para normalizar, mas já consideramos um grande avanço essa retomada. Mais um pleito da FETAG-RS sendo atendido em benefício aos agricultores”.

 

 

 

COVID-19 PODE COLOCAR BRASIL NO TOPO DO FORNECIMENTO

 

A crise do novo coronavírus pode ser uma oportunidade opara o Brasil se firmar no topo do fornecimento de alimentos, afirmou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em um debate ao vivo na internet. O “webinar” foi promovido pela plataforma Agrosaber e contou com representantes de outras entidades do agronegócio. 

“Nada será como antes. Tudo mudou, depois desse mês de fevereiro. Pouco antes da crise, tivemos uma reunião na Alemanha, durante a Semana Verde, com diversos ministros de Agricultura do mundo. Fico imaginando como, hoje, a pauta daquela reunião seria totalmente diferente”, lembra a ministra. 

Além disso, o Brasil tem na crise a oportunidade de se firmar como um fornecedor de alimentos e fibras confiável, sem deixar, primeiramente, de abastecer o mercado interno, disse ela. “Somos autossuficientes em quase todos os produtos agrícolas, mas não podemos deixar de ser parceiros confiáveis daqueles com quem mantemos relacionamento comercial”, completa. 

Em relação ao papel do setor empresarial do agro neste previsto fortalecimento, Tereza Cristina afirma que o momento é de “aproximar o setor agropecuário da sociedade e mostrar que, na hora em que a sociedade precisou, o agro estava lá, cumprindo o seu papel, não deixando que faltassem alimentos para os brasileiros. E continuou a produzir, já pensando na próxima safra”. 

As exportações tiveram quedas expressivas para a América do Norte (-15,4%), América do Sul (-13,5%) e Oriente Médio (-27,8%), mas cresceram nos embarques para a Ásia (+10,7%) e Europa (+1%). Abrir novos mercados é uma meta para o Brasil, na visão da ministra. “Temos recebido muitos pedidos de informações para requerimento de novos certificados. Isso é um indicativo de que o mundo lá fora está preocupado e vê o Brasil como uma janela de oportunidades”, conclui.  

 

Fonte: Portal Agrolink

 

 

 

 

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL É REAJUSTADA


A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

 

Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.


O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2020 é de R$ 35,00 (trinta e cinco reais) por membro do grupo familiar.