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Lideranças denunciam exagero das fumageiras

safra 2011/2012. Na avaliação da safra passada, ficou constatado que as indústrias exageraram na comercialização. Um dos aspectos foi o rigor utilizado na classificação do fumo, o que resultou num valor médio final de 22,8% abaixo da safra passada, prejudicando os produtores e os municípios.
Uma outra questão diz respeito aos elevados descontos no volume do tabaco por conta do excesso de umidade, avarias, entre outros. Há, no entanto, um terceiro fator que descontentou muito os produtores: no início das vendas, as fumageiras argumentaram que havia excesso de produção e com isso não haveria mercado para o volume da safra, chegando ao ponto de devolver ao produtor pequenas quantidades que excediam a estimativa contratada. Conforme o vice-presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, esta atitude gerou um efeito psicológico levando o produtor a crer que poderia ficar sem comercializar integralmente a sua produção e, por outro lado, reduzindo o poder de pressão e de argumentação por melhores preços.
O dirigente da Fetag assegura que a comissão não admitirá tais procedimentos na safra em curso. Dados e referências fundamentam a posição das lideranças que definiram encaminhamentos e estratégias voltadas à negociação de preços e condições de comercialização para a safra 2011/2012. Além disso, a representação dos produtores alerta que exageros das empresas fumageiras não serão mais admitidos.
A Comissão Interestadual dos Produtores de Tabaco é integrada pelas Federações dos Trabalhadores na Agricultura dos Estados do Rio Grande do Sul (Fetag), Santa Catarina (Fetaesc), Paraná (Fetaep), as Federações da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), de Santa Catarina (Faesc), do Paraná (Faep) e a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra).
Mais informações: Carlos Joel da Silva (51-9314-5750) / Airton Hochscheid (51-9324-3673)
Assessoria de Imprensa – 11/11/2011 Luiz Fernando Boaz (51-9314-5699)