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Piso para assalariado rural é de RS 883,00 em Vacaria

O quarto encontro que debateu o reajuste do valor do salário mínimo do assalariado rural de Vacaria e Muitos Capões aconteceu hoje (7) na sede do STR e contou com a presença do vice-presidente da Fetag, Nelson Wild, e do assessor de Assalariados Rurais, Eloy Leon, do STR de Vacaria e Muitos Capões e Agapomi. O piso dos assalariados rurais ficou em R$ 883,00 e uma reposição de 7,8% para o trabalhador que recebe acima do piso da categoria. 
A negociação salarial iniciou com a proposta do STR em elevar o piso para R$ 890,00 mais 8,5% de reposição. A Agapomi entregou uma contraproposta de R$ 877,80 e reposição 7,5%. A partir desse ponto houve a ampliação das discussões com o objetivo fechar a negociação, sendo que o STR apresentou novos números, trazendo a proposta para R$ 885,00 e reposição 8,33%. A classe patronal, por sua vez, fez nova contraproposta apresentando R$ 880,00 e reposição 7,7%. Os novos valores são retroativos ao dia 1° de julho. O acordo coletivo tem validade até o dia 1° de julho de 2015.
Na sucessão de propostas, o STR, mais uma vez, numa demonstração de boa vontade apresentou como uma última alternativa o valor de R$ 883,00 mais reposição de 8%. A Agapomi aceitou os R$ 883,00, mas com a reposição de 7,75% que não foi aceita pelo STR, sugerindo 7,8% de reposição, que acabou sendo aceita pela patronal. 
Para o vice-presidente da Fetag, Nelson Wild, o piso fica dentro da média das convenções realizadas no Rio Grande do Sul. Ele observa que os percentuais foram ao máximo e destaca que todo empenho foi dado para que se chegasse até esses valores. Wild observa que o salário assim fica atualizado e chega perto do que seria o ideal para o trabalhador rural.
Já o presidente do STR de Vacaria e Muitos Capões, Sérgio Poletto, avalia como positivo o final da negociação salarial. “Ainda não é o ideal. Agora vamos fiscalizar para que as empresas cumpram o que foi decidido”, ressalta. O presidente da Agapomi José Maria Reckiegel, disse que o acordo ficou dentro do possível e justo para o momento. “Os valores acertados atendem as expectativas dos trabalhadores e patrões”, resume. 

Assessoria de Imprensa – 07/08/2014