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Schuch cobra agilidade da ANP

O deputado Heitor Schuch e o tesoureiro-geral da Fetag, Sérgio de Miranda, estiveram reunidos na última quarta-feira (14) com o coordenador da Agência Nacional do Petróleo (ANP) no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, Edson Silva, para cobrar agilidade nas mudanças da Norma Técnica 7.500 da ABTN, que trata da venda fracionada de combustíveis no país, a qual será alterada. Após audiência pública na Assembleia Legislativa no dia 10 de abril, com a presença maciça de agricultores, o parlamentar anunciou que a normativa seria alterada. “A resolução que prorrogou o prazo para entrada em vigor das novas regras expira em julho. Então, precisamos apressar esse processo”, argumentou Schuch.
O parlamentar reforçou as dificuldades dos produtores rurais em atender às exigências, que determinam uso exclusivo de galões certificados pelo Inmetro para a compra de combustíveis nos postos de gasolina. “Os produtores precisam adquirir diesel e gasolina em galões para abastecer roçadeiras, motosserras, equipamentos de irrigação e, principalmente, as máquinas agrícolas, como tratores e colheitadeiras, que estão nas propriedades. Essa norma onera os agricultores, aumentando os custos com a obrigatoriedade de aquisição dos vasilhames com tampas lacradas”, justifica. 
Silva garantiu que a ANP está trabalhando na questão, mas ainda não há nada definido. Ficou acertado que será realizada uma reunião entre a área técnica da agência e entidades representantes dos agricultores para ouvir as sugestões do setor. O encontro ainda não tem data definida, mas Schuch acredita que possa ser realizada ainda no mês de maio. “Queremos encontrar uma solução que garanta segurança no transporte de combustível, porém não complique a vida de ninguém”, afirmou Silva.
Schuch argumentou que a compra fracionada de combustíveis já é feita em embalagens metálicas, as mesmas que os agricultores adquirem óleo lubrificante para as suas máquinas. Portanto, certificadas pelo próprio Inmetro. “Não somos contra normas de segurança, mas não podemos aceitar regras que aumentam os custos de produção e prejudicam o nosso trabalho”, completou.

Assessoria de Imprensa – 16/05/2014