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Schuch defende fumicultor em preparação à COP6

O deputado Heitor Schuch está em Brasília onde participa hoje (16) do Seminário Aberto da Comissão Nacional para Implementação da Convenção Quadro para Controle do Tabaco (Conicq), que acontece a partir das 15h, na sede da Organização Panamericana da Saúde (Opas). Schuch será o único parlamentar estadual presente ao evento e representa a Comissão de Agricultura e a Comissão Especial para tratar das questões relacionadas à fumicultura no Estado, ambas da Assembleia Legislativa. A Fetag está representada por Geraldo Back, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Vera Cruz.  
O seminário reunirá representantes de entidades e organizações ligadas ao setor, que se posicionarão sobre os principais temas a serem deliberados pela COP6, que acontecerá de 13 a 18 de outubro, em Moscou. O objetivo é debater as propostas que serão levadas para a discussão na Rússia. Schuch antecipa que defenderá que o Brasil mantenha na COP6 a mesma posição adotada na COP5, na Coreia do Sul, contra medidas restritivas ao plantio. “Enquanto existir consumo de tabaco no mundo, que o Brasil possa continuar produzindo”, afirma o deputado, destacando que o fumo gera milhares de oportunidades de trabalho no campo e na cidade, além de tributos para os cofres públicos.

O que estará em jogo
O deputado lembra que o resultado da Conferência das Partes, que estabelecerá novas diretrizes para a produção internacional de tabaco, poderá afetar profundamente os 222 mil pequenos produtores brasileiros de fumo, distribuídos em 797 municípios. Conforme ele, estima-se que 68% da renda destes produtores provenham desta cultura. No Rio Grande do Sul, os municípios de Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires, Candelária, Camaquã e Canguçu são os maiores produtores. Entre outras medidas, a COP6 poderá exigir limitação ou redução da área plantada de tabaco, corte em mecanismos de suporte aos produtores e interferência em suas associações. O Brasil é o segundo produtor mundial de tabaco, com cerca de 850 mil toneladas de fumo ao ano, que correspondem a US$ 1,5 bilhão. A China está em primeiro lugar, com dois milhões de toneladas. (Foto do COP4 no Uruguai em 2010)

Assessoria de Imprensa Fetag/Gabinete HS – 16/09/2014