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Seminário discute produção sustentável de carvão vegetal

     O Centro Evangélico de Brochier recebeu cerca de 250 pessoas na última quinta-feira (23) para a segunda edição do Seminário Estadual Sobre Produção Sustentável de Carvão Vegetal. Na programação, palestras e relatos de experiências sobre temas variados, envolvendo a situação atual da produção no RS, diagnóstico na área da saúde para trabalhadores de carvoarias, novas tecnologias em fornos de carvão vegetal e selo de qualidade. A FETAG-RS é uma das organizadoras do evento, com  a Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec/RS), a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação (SEAPI), EMATER/RS-ASCAR, Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA), FEEVALE e Associação dos Produtores e Empacotadores de Carvão Vegetal (Apecave), com o apoio da Prefeitura de Brochier.
     A apresentação dos detalhes relativos à resolução nº 315/2016 do CONSEMA, da SEAPI, que determina novas regras para a produção de carvão foi o destaque do evento. Por meio da nova proposta, passam a ser admitidas a instalação e a operação de até quatro fornos para a produção de carvão vegetal – contra dois anteriormente – com licenciamento simplificado e isento de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
     Representando a FETAG-RS, o vice-presidente Nestor Bonfanti fala da importância de abrir-se a discussão com todos os produtores de carvão e, de forma conjunta, construir alternativas para que eles possam ser beneficiados pela implementação da Resolução 315/2016. Bonfanti acrescenta que a Federação tem participação intensiva na defesa da agricultura familiar, citando avanços como tamanho e quantidade de fornos, além da isenção de ART para os agricultores familiares.  Também falando em nome da FETAG, o assessor de Meio Ambiente, Guilherme Velten Júnior, fez um panorama da Situação Atual da Produção de Carvão Vegetal no RS,  defendendo que “os agricultores produtores de Carvão vegetal, tiveram um grande avanço com a aprovação da Resolução 315/2016”.
     Outras vantagens da nova resolução, de acordo com o assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar na área de Carvão Vegetal, Fábio Encarnação, envolvem o prazo de até dois anos para a instalação de chaminés nos fornos de carvão, a redução da burocracia e a consequente diminuição de custos para o produtor. Um estudo apresentando pela Universidade FEEVALE, de acordo com dados preliminares, retira da produção de carvão a responsabilidade por problemas respiratórios envolvendo os agricultores.

Assessoria de imprensa – Izabel Rachelle